Ataque russo atinge oficina e mata primeiros civis na cidade de Lviv
Autarca ucraniano fala em genocídio. Governo russo diz que destruiu armazéns com armas de fabrico ocidental.Hugo Rainho01:30
Foto: Getty Images 1/3
Mísseis russos atingiram uma oficina de reparação de automóveis (na foto) e três armazéns
A cidade de Lviv acordou esta segunda-feira de novo com o som das sirenes a alertar para ataques, mas desta vez os avisos concretizaram-se e tiveram consequências dramáticas. Sete pessoas morreram e 11 ficaram feridas, duas delas com gravidade, quando um míssil russo atingiu uma oficina de reparação de automóveis. “Foi um ataque bárbaro a um edifício totalmente civil”, afirmou Maksym Kozytskyy, governador de Lviv, cidade a 60 quilómetros da fronteira com a Polónia. Segundo as autoridades ucranianas, estas foram as primeiras vítimas civis em Lviv. Foram ainda atingidos três armazéns que não estavam a ser usados para fins militares, de acordo com o governador.
Entre os feridos está uma criança de 3 anos que tinha fugido com a família de Kharkiv, no Leste do país, e estava alojada num hotel cujas janelas foram destruídas. Das sete vítimas mortais, a mais jovem tinha 30 anos de idade. “O que aconteceu hoje na Ucrânia foi um genocídio, premeditado pelo agressor. Sete civis com planos para o futuro viram a vida acabar. Falei com o diretor da oficina, que estava a chorar não pela destruição do negócio, mas pela morte dos funcionários”, afirmou Andriy Sadovyi, autarca de Lviv.
A cidade de Lviv garante que não se rende e a vida continua apesar do bombardeamento. As lojas voltaram a abrir e os serviços também, e os estragos na linha de caminhos de ferro foram reparados enquanto ainda saía fumo da oficina de reparação de automóveis atingida pelos mísseis russos.
Encontrados os corpos de 269 civis em Irpin
As autoridades ucranianas encontraram até agora os corpos de 269 civis em Irpin, uma das localidades arrasadas pelas forças russas nos arredores de Kiev. Algumas das vítimas estavam enterradas em valas comuns, outras nas ruas ou sepultadas sob os escombros dos edifícios. Vários cadáveres estavam completamente carbonizados, o que dificulta a sua identificação. As autoridades dizem ainda ter investigado e recolhido provas em pelo menos sete locais da cidade onde civis foram sumariamente executados pelas forças russas.
Entre os feridos está uma criança de 3 anos que tinha fugido com a família de Kharkiv, no Leste do país, e estava alojada num hotel cujas janelas foram destruídas. Das sete vítimas mortais, a mais jovem tinha 30 anos de idade. “O que aconteceu hoje na Ucrânia foi um genocídio, premeditado pelo agressor. Sete civis com planos para o futuro viram a vida acabar. Falei com o diretor da oficina, que estava a chorar não pela destruição do negócio, mas pela morte dos funcionários”, afirmou Andriy Sadovyi, autarca de Lviv.
As autoridades locais acreditam que o alvo do ataque seria a linha de caminhos de ferro. Já o ministro da Defesa da Rússia, citado pela agência noticiosa russa TASS, garantiu que a força aérea realizou ataques a um centro de logística do Exército ucraniano perto de Lviv, tendo destruído um grande número de armas de fabrico ocidental ali armazenadas.
A cidade de Lviv garante que não se rende e a vida continua apesar do bombardeamento. As lojas voltaram a abrir e os serviços também, e os estragos na linha de caminhos de ferro foram reparados enquanto ainda saía fumo da oficina de reparação de automóveis atingida pelos mísseis russos.
Encontrados os corpos de 269 civis em Irpin
As autoridades ucranianas encontraram até agora os corpos de 269 civis em Irpin, uma das localidades arrasadas pelas forças russas nos arredores de Kiev. Algumas das vítimas estavam enterradas em valas comuns, outras nas ruas ou sepultadas sob os escombros dos edifícios. Vários cadáveres estavam completamente carbonizados, o que dificulta a sua identificação. As autoridades dizem ainda ter investigado e recolhido provas em pelo menos sete locais da cidade onde civis foram sumariamente executados pelas forças russas.
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