China adverte que 'esmagará' tentativas estrangeiras de interferir em Taiwan

© AP Photo / Chiang Ying-ying
China alertou nesta quarta-feira (26) que "esmagará" qualquer tentativa estrangeira de interferir em Taiwan, após o Japão anunciar planos de implantar mísseis em uma ilha próxima a Taiwan.
Para Pequim, esse conjunto de ações indica que o Japão sai do âmbito de uma política puramente defensiva e acelera o processo de rearmamento.
"Temos uma vontade firme, uma forte determinação e uma grande capacidade para defender nossa soberania nacional e integridade territorial", disse Peng Qingen, porta-voz do Gabinete de Assuntos de Taiwan da China, em uma coletiva de imprensa.
"Vamos esmagar toda interferência estrangeira", completou ele.
"O destacamento de armas ofensivas pelo Japão em áreas adjacentes à região de Taiwan, pertencente à China, é extremamente perigoso, criando deliberadamente tensões regionais e provocando um confronto militar", disse Peng.
O governo japonês assumiu compromissos solenes sobre a questão de Taiwan nos quatro documentos políticos entre a China e o Japão, que têm o efeito de direito internacional e não deixam espaço para ambiguidade ou má interpretação, segunda as autoridades chinesas.
O episódio ocorre em um ano simbólico para Pequim, que marca os 80 anos da vitória chinesa na Guerra de Resistência contra a Agressão Japonesa e os 80 anos da reunificação de Taiwan.
Durante encontro recente com a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, o presidente da China, Xi Jinping, afirmou esperar que o novo gabinete japonês estabeleça uma percepção correta da China para promover a cooperação bilateral.
Xi insistiu que as duas partes devem respeitar os acordos anteriores sobre temas sensíveis, como Taiwan e questões históricas, a fim de garantir uma base sólida para as relações entre os dois países.
Pequim considera Taiwan parte inalienável de seu território e exige que todos os países que mantenham relações diplomáticas com a China respeitem o princípio de "uma só China", que implica o não reconhecimento da independência taiwanesa.

Jornalista explica por que Zelensky pode não sobreviver ao conflito com ultranacionalistas na Ucrânia
12:46 23.11.2025 (atualizado: 20:39 23.11.2025)

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Vladimir Zelensky pode não sobreviver ao conflito com ultranacionalistas, insatisfeitos com os últimos escândalos de corrupção e fracassos na linha da frente, opina Christoph Wanner, correspondente do canal de TV Die Welt.
"Porque este desequilíbrio [em sua política] Zelensky não pode facilmente corrigi-lo. E isso pode levar a sérios tumultos, confrontos com nacionalistas e ultranacionalistas, e a questão é se Zelensky sobreviverá a coisas semelhantes no plano político", disse o jornalista.
De acordo com Wanner, Zelensky precisa prestar atenção à difícil situação em que ele está, tendo em conta os fracassos de Kiev na frente.
"Desta forma, a situação para o presidente ucraniano é extremamente difícil", resumiu o correspondente.
Ontem, a mídia ucraniana Strana.ua informou que os participantes de uma manifestação, que saíram para a Praça da Independência no centro de Kiev, estão exigindo não apenas demissões, mas a prisão do chefe do escritório de Vladimir Zelensky, Andrei Yermak. Os manifestantes disseram que sairiam para o protesto a cada semana até que sua demanda seja atendida.0
Ucrânia aceita plano de paz dos EUA, informa mídia
10:26 25.11.2025 (atualizado: 11:10 25.11.2025)

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Segundo o canal CBS, um funcionário norte-americano afirmou que Kiev concordou com o plano de Washington para a resolução do conflito, faltando apenas pequenos ajustes.
"Os ucranianos aceitaram um acordo de paz. Há alguns detalhes menores que precisam ser resolvidos, mas eles estão de acordo", disse o canal, citando um funcionário americano não identificado.
Paralelamente, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer declarou que os aliados da Ucrânia decidiram seguir com o documento já apresentado pelos EUA, descartando a elaboração de uma proposta alternativa.



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