quarta-feira, 26 de novembro de 2025

 

China adverte que 'esmagará' tentativas estrangeiras de interferir em Taiwan

Bandeira de Taiwan tremula perto do prédio Taipé 101 no Salão Memorial Nacional Dr. Sun Yat-Sen em Taipé, Taiwan, 7 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 26.11.2025
China alertou nesta quarta-feira (26) que "esmagará" qualquer tentativa estrangeira de interferir em Taiwan, após o Japão anunciar planos de implantar mísseis em uma ilha próxima a Taiwan.
Para Pequim, esse conjunto de ações indica que o Japão sai do âmbito de uma política puramente defensiva e acelera o processo de rearmamento.
"Temos uma vontade firme, uma forte determinação e uma grande capacidade para defender nossa soberania nacional e integridade territorial", disse Peng Qingen, porta-voz do Gabinete de Assuntos de Taiwan da China, em uma coletiva de imprensa.

"Vamos esmagar toda interferência estrangeira", completou ele.

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, discursa durante a reunião dos Ministros das Relações Exteriores da China, Rússia e Índia na casa de hóspedes do Estado de Diaoyutai em Pequim, 2 de fevereiro de 2015 - Sputnik Brasil, 1920, 23.11.2025
Panorama internacional
China afirma que o Japão envia sinal errado 'chocante' em relação à questão de Taiwan

"O destacamento de armas ofensivas pelo Japão em áreas adjacentes à região de Taiwan, pertencente à China, é extremamente perigoso, criando deliberadamente tensões regionais e provocando um confronto militar", disse Peng.

O governo japonês assumiu compromissos solenes sobre a questão de Taiwan nos quatro documentos políticos entre a China e o Japão, que têm o efeito de direito internacional e não deixam espaço para ambiguidade ou má interpretação, segunda as autoridades chinesas.
O episódio ocorre em um ano simbólico para Pequim, que marca os 80 anos da vitória chinesa na Guerra de Resistência contra a Agressão Japonesa e os 80 anos da reunificação de Taiwan.
Durante encontro recente com a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, o presidente da China, Xi Jinping, afirmou esperar que o novo gabinete japonês estabeleça uma percepção correta da China para promover a cooperação bilateral.
Xi insistiu que as duas partes devem respeitar os acordos anteriores sobre temas sensíveis, como Taiwan e questões históricas, a fim de garantir uma base sólida para as relações entre os dois países.
Pequim considera Taiwan parte inalienável de seu território e exige que todos os países que mantenham relações diplomáticas com a China respeitem o princípio de "uma só China", que implica o não reconhecimento da independência taiwanesa.
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