sábado, 16 de novembro de 2024

 

Homem-bomba era um terrorista de araque, que usava fogos de artifício

Homem-bomba comprou fogos de artifício em loja

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício

Deu na IstoÉ

O autor do atentado em Brasília (DF), que morreu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira, dia 13, comprou mais de R$ 1,5 mil em fogos de artifício em uma loja de Ceilândia, no Distrito Federal, entre os dias 5 e 6 de novembro.

Imagens de câmeras de segurança, às quais a TV Globo teve acesso, mostram Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, indo para a loja no último dia 5 e fazendo uma compra de R$ 295. No dia seguinte, o homem retornou ao estabelecimento e fez mais uma compra no valor de R$ 1.250.

Conforme o vendedor, as duas compras foram pagas no cartão de débito. Ainda segundo a TV Globo, a Polícia Civil informou que a loja não está irregular e que a venda dos fogos é permitida. Francisco Wanderley teria modificado os fogos para ficarem “mais potentes”.

O QUE SE SABE – Por volta de 19h30 de quarta-feira, 13, uma explosão destruiu o porta-malas de um veículo estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados, em Brasília. Vinte segundos depois, uma segunda explosão foi ouvida na Praça dos Três Poderes, em frente à sede do Supremo Tribunal Federal.

No porta-malas do veículo danificado foram encontrados tijolos, madeira e fogos de artificio. Bombeiros apagaram as chamas e a fumaça.

Na segunda explosão, o corpo de um homem foi encontrado deitado na praça. A polícia apontou que o corpo era do autor dos ataques. Segundo boletim policial, um segurança do STF contou que o homem se deitou deliberadamente sobre a bomba antes da detonação.

DISSE A TESTEMUNHA – De acordo com a polícia e relatos de testemunhas, o homem havia tentado entrar sem sucesso no STF. Depois, quando um segurança se aproximou, ele jogou explosivos na marquise do edifício e mostrou outros artefatos.

O segurança do STF disse que o homem carregava uma mochila e mostrou algo semelhante a um relógio digital, que parecia acoplado a uma bomba. Após lançar outros artefatos, ele se deitou no chão e acionou o explosivo junto à nuca, morrendo na detonação.

A Polícia Civil do Distrito Federal classificou o episódio como um “autoextermínio com explosivo”. O homem que morreu na segunda explosão foi identificado pela polícia como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, um chaveiro também conhecido como “Tiü França”.

FOI CANDIDATO – O carro que explodiu, com placa da cidade catarinense de Rio do Sul, também estava registrado no seu nome.

Em Rio do Sul, Wanderley Luiz foi candidato a vereador pelo PL (atual partido do ex-presidente Jair Bolsonaro) nas eleições municipais de 2020, mas não se elegeu, recebendo apenas 98 votos no pleito. Até o momento, não foram encontradas condenações ou processos que envolvam seu nome.

Segundo o canal Globonews, Wanderley Luiz havia alugado uma casa em Ceilândia, nos arredores de Brasília. Após as explosões, policiais fizeram buscas no local e encontraram diversos artefatos explosivos. (Com informações da Deutsche Welle)

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
Ora, por favor me desculpem, mas Tiü França era mesmo um terrorista de araque. Percebemos desde o início, quando a polícia informou que havia fogos de artifício dentro do carro que sofreu uma pequena explosão. Quem é terrorista e mexe com explosivos jamais compraria fogos de artifício, e em grande quantidade. Isso é coisa de amador, de desequilibrado, nada tem a ver com terrorismo de verdade, embora a imprensa insista em demonizar o patético Tiü França, que me parece ter-se apaixonado pela jovem Débora Rodrigues dos Santos, que escreveu “Perdeu, Mané” com batom na estátua da Justiça. Tudo o que fez foi para impressionar a bela Débora, que nem deve saber quem é o Tiü França. E o resto é folclore, diria Sebastião Nery. (C.N.)

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