Irã vira maior exportador de produtos lácteos da Ásia
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Além de ser reconhecido como um ator importante na produção de produtos lácteos, foi revelado que o Irã atingiu a maior produção de petróleo desde 2018.
O Irã se tornou o maior exportador de produtos lácteos da Ásia, anunciou na quinta-feira (15) a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês).
Ela disse que o Irã foi o 13º maior produtor de trigo, 13º maior produtor de arroz e também o 11º maior produtor de carne na Ásia.
O Irã importou cinco milhões de toneladas de trigo do exterior em 2022, disse a FAO, acrescentando que o país deve importar quatro milhões de toneladas de trigo neste ano.
O Irã foi o 13º maior produtor de trigo em 2022 e espera-se que o país mantenha sua posição no ano atual. É esperado que o país produza 18,8 milhões de toneladas de cereais e grãos em 2023, e mantenha sua 13ª posição como maior produtor de trigo da Ásia.
Além disso, escreve no sábado (17) a agência iraniana Tasnim, citando fontes especializadas, as exportações de petróleo bruto do Irã ultrapassaram 1,5 milhão de barris por dia em maio, o que é a maior taxa de exportação mensal desde 2018.
Elas estavam em torno de 2,5 milhões de barris diários em 2018, antes da retirada dos EUA do acordo nuclear e a reimposição de sanções anti-iranianas, lembrou a agência.
Lavrov: se F-16 voarem sobre a Ucrânia e criarem ameaça à Rússia, haverá resposta técnico-militar
12:45 16.06.2023 (atualizado: 14:41 16.06.2023)
© Sputnik
Em entrevista à RT no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPEIF, na sigla em inglês), o ministro das Relações Exteriores da Rússia comentou a situação relativamente à Ucrânia.
A Rússia, como parte integrante do Conselho de Segurança das Nações Unidas, cujos Estados-membros possuem armas nucleares, expressou um forte protesto aos EUA sobre os planos de fornecer à Ucrânia caças F-16, capazes de transportar cargas nucleares, disse na sexta-feira (16) Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia.
"Agora se fala em F-16, que podem de fato ser equipados para transportar armas nucleares, já dissemos isso publicamente. Além disso, dentro da estrutura dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, existe um tal 'quinteto nuclear', onde especialistas se reúnem periodicamente. Expressamos lá um protesto muito sério nesse sentido", contou Lavrov em uma entrevista à RT.
"Os norte-americanos tentaram negar e dizer 'vocês realmente acham que daremos à Ucrânia aviões que transportarão armas nucleares'. E nós lhes respondemos que nem sequer pensamos nisso. Nossos sistemas que monitorarão esses aviões não serão capazes de distinguir uma aeronave que não esteja equipada com armas nucleares de uma que carregue armas nucleares", advertiu Lavrov à margem do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPEIF, na sigla em inglês).
Segundo o chanceler russo, "a resposta depende dos militares, eles sabem o que fazer. O F-16 é um produto técnico-militar, portanto, se percebermos que esses aviões sobrevoaram a Ucrânia e representam uma ameaça para nós, é claro que também haverá uma resposta técnico-militar".
O ministro das Relações Exteriores da Rússia deixou claro que ela será obrigada a garantir sua própria segurança.
Ele disse que "a própria guerra desencadeada contra nós é uma guerra geopolítica". Para ele, "o desfecho dessa situação só pode ser em vista do fato de que se trata de um conflito geopolítico", então resolvê-lo significará, entre outras coisas, "a necessidade de resolver o problema das garantias de segurança".
"Não estaremos prontos para criar essas garantias com base em mais uma promessa ou mesmo em alguns documentos que o Ocidente possa oferecer. Nós mesmos devemos garantir nossa própria segurança", sublinhou Sergei Lavrov.
Ele também se pronunciou sobre a pressão dos países ocidentais contra os Estados do golfo Pérsico sobre a Rússia.
"Há pressão, mas o fato de que praticamente nenhum Estado da maioria mundial do Sul Global aderiu às sanções mostra que as tentativas de pressão não estão funcionando", respondeu Lavrov a uma pergunta se ele notava exemplos de pressão dos EUA e do Ocidente sobre os países do golfo Pérsico quanto à questão.
O SPEIF decorre de quarta-feira (14) a sábado (17).
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