quinta-feira, 6 de outubro de 2022

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EUA acreditam que Ucrânia autorizou assassinato de Daria Dugina na Rússia, diz mídia

Vice-presidente da câmara baixa do Parlamento russo Sergei Neverov (segundo à esquerda) no funeral da jornalista e cientista política Daria Dugina, em 23 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.10.2022
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Na quarta-feira (5), a mídia norte-americana afirmou que os serviços de inteligência dos Estados Unidos acreditam que o governo ucraniano autorizou o assassinato da jornalista russa Daria Dugina, em agosto, com um carro-bomba.
Conforme publicou o jornal The New York Times, citando autoridades próximas da questão, uma avaliação apontando para a responsabilidade ucraniana pelo ataque foi divulgada dentro do governo dos EUA na semana passada.
Os EUA não têm envolvimento com o ataque e não tinham conhecimento prévio sobre o assassinato, segundo a publicação. Além disso, o texto afirma que Washington teria se oposto ao ataque em caso de consulta.
De acordo com o jornal, as autoridades norte-americanas teriam ficado frustradas devido à falta de transparência da Ucrânia em relação a planos secretos, particularmente os que envolviam ações em solo russo.
Filósofo Aleksandr Durin e sua filha, Daria Dugina, que morreu após uma explosão do carro que dirigia em 20 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.10.2022
Filósofo Aleksandr Durin e sua filha, Daria Dugina, que morreu após uma explosão do carro que dirigia em 20 de agosto de 2022
Dugina, filha do filósofo político Aleksandr Dugin, foi morta em 20 de agosto em um ataque com um carro-bomba depois de deixar um evento em que seu pai também estava presente. Algumas autoridades dos EUA suspeitaram que Dugin seria o verdadeiro alvo do assassinato, diz a reportagem do The New York Times.
A cidadã ucraniana Natalia Vovk foi acusada como suspeita do ataque pelo Serviço de Segurança Federal (FSB, na sigla em russo) da Rússia, que afirma que ela entrou no território russo usando um passaporte falso e depois deixou o país pela Estônia após a operação.

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