Já começa a especulação sobre nomes prováveis na sucessão presidencial de 2026
Vicente Limongi Netto
É hora de especular nomes para 2026. A passarela política está repleta de boas opções e bons quadros. Renovar é necessário, oportuno e saudável. Engrandece o jogo político. Nada contra os idosos. Sou um deles. Alguns da maravilhosa idade venceram o pleito, como Hamilton Mourão, para senador, José Serra para deputado federal, Otto Alencar, reeleito senador, e Eduardo Suplicy para deputado estadual.
As urnas mostraram o surgimento e fortalecimento de caras novas. Escrevo animado e otimistas sobre alguns deles. Em todas as isentas e boas listas, o nome do governador reeleito de Minas figura com destaque.
ZEMA, UM VENCEDOR – O cabra Romeu Zema é danado. Recuperou a economia mineira, depois da tragédia petista que entristeceu o Estado. Fala firme e com autoridade dos vencedores. Valorosa Minas de expoentes como Hélio Garcia, Magalhães Pinto, José Maria Alckmin, Tancredo Neves e José Bonifácio de Andrade.
Na extensa lista do novo álbum de políticos brasileiros, a figurinha de outro governador reeleito, grande figura, carismático como o pai, Ratinho Júnior é cotadíssima. Governa o forte e rico Paraná. Com eleitores politizados. A exemplo de Minas Gerais. E do Pará, do açaí, castanha, tacacá e Fafá de Belém, surge altaneiro outro jovem governador reeleito no primeiro turno, Helder Barbalho.
TARCÍSIO DESPONTA – Em São Paulo, a figurinha já muito procurada pelos colecionadores e eleitores é a de Tarcísio de Freitas, caso seja eleito governador no segundo turno.
Chegou como quem não quer nada, apadrinhado por Bolsonaro, foi excelente ministro de Infraestrutura. Hoje é favorito, apesar de ser um estranho no ninho, em São Paulo.
Ninguém se iluda. Deste álbum sairá a figurinha mais cara e procurada. O time é bom e entusiasma. Tem carisma e votos para jogar no Maracanã de casa cheia. O governador reeleito no importante Rio de Janeiro também mostrou nas urnas que sabe jogar. É jovem, fala mansa, católico praticante de cantar em coral da igreja, com pinta de bom articulador e aglutinador. Nome forte, caso Bolsonaro vença.
E SIMONE TEBET? – Alguns indagarão se a figurinha de Simone Tebet tem alguma importância no álbum de novos notáveis da política. Creio que não tem. Embora o eleitorado feminino seja o maior do Brasil, a boquirrota senadora em fim de mandato não empolgou. Não aglutinou. Conseguiu a façanha de dividir e rachar o próprio partido dela, o MDB, outrora campeão de eleições.
O eleitor ou eleitora que votou nela, não tem a obrigação de no próximo dia 30 votar no Lula. Apenas pelos olhos dela. Não se transfere voto com facilidade. É preciso argúcia, convicção e boa lábia. Tebet pouco aparece nos envelopes das figurinhas do álbum.
A falante Tebet no final do pleito, caso Lula seja o vencedor, quem sabe, poderá arranjar algum cargo no novo governo. Já seria muito para o caminhão dela.
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