terça-feira, 6 de setembro de 2022

 

Pequim: venda de armas dos EUA a Taiwan mina gravemente soberania da China e envia sinal errado

Soldados taiwaneses fazem saudação durante celebrações do Dia Nacional em frente ao Edifício Presidencial em Taipé, Taiwan, 10 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 06.09.2022
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Pequim apela a Washington para que pare de aumentar as tensões no estreito de Taiwan e expressa forte oposição à venda de armas pelos EUA e a quaisquer contatos militares com a ilha, disse nesta segunda-feira (5) Mao Ning, porta-voz da chancelaria chinesa.
"As vendas de armas dos EUA à região chinesa de Taiwan são uma flagrante violação do princípio de uma só China e das disposições dos três comunicados conjuntos China-EUA, especialmente o comunicado de 17 de agosto", disse Mao, comentando a nova venda de armas dos EUA a Taiwan.

"As vendas de armas minam gravemente a soberania e os interesses de segurança da China, prejudicam severamente as relações entre a China e os EUA, a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan e enviam um sinal muitíssimo errado às forças separatistas de Taiwan. A China se opõe de maneira firme as condena fortemente", declarou a diplomata chinesa.

A porta-voz ressaltou que a China tomará medidas fortes para defender seus interesses de soberania e segurança. Pequim apela aos EUA para agirem de forma responsável na região, acrescentou.
"A China insta os EUA a respeitarem o princípio de uma só China e as disposições dos três comunicados conjuntos China-EUA […] pararem de buscar manipulação política nas questões relacionadas a Taiwan, pararem de usar Taiwan para conter a China e evitarem ir mais longe em um caminho errado e perigoso", concluiu Ning.
Armas de artilharia taiwanesas disparando durante exercícios antiaterrissagem Han Guang realizados ao longo da costa de Pingtung, Taiwan, 16 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 02.09.2022
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EUA aprovam possível venda de mais de US$ 1 bilhão em equipamentos de guerra para Taiwan
Na semana passada, o Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda a Taiwan de equipamentos militares avaliados em aproximadamente US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 5,6 bilhões) que incluem mísseis Harpoon e Sidewinder, a fim de modernizar as capacidades de defesa da ilha e proteger os interesses de segurança dos EUA.
A China considera Taiwan parte inalienável do seu território e se opõe a quaisquer contatos oficiais entre a ilha e os países soberanos

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