Simone Tebet diz que Lula foge do debate no SBT, porque tem medo de enfrentar outros candidatos

Nenhum dos dois serve", diz Simone Tebet sobre apoio em segundo turno

Fugir do debate é desrespeitar o povo, afirma Simone Tebet

Levy Guimarães
O Tempo

Candidata do MDB à presidência da República, a senadora Simone Tebet criticou a decisão do ex-presidente Lula (PT) de não comparecer ao debate promovido pelo SBT no próximo sábado (24), com os candidatos ao Palácio do Planalto. A emedebista confirmou presença no encontro.

Segundo a senadora, o petista “se esconde por medo” ao recusar o convite para o embate entre os presidenciáveis.

CARTA BRANCA – “Lamentável. No momento mais difícil, na eleição mais importante da história do Brasil, aquele que está em primeiro lugar nas pesquisas se esconde por medo para não dizer o que vai fazer com o Brasil. Como é que alguém pode dar uma carta brancA para um candidato a presidente da República que vai ter o destino de seu povo na mão”, disse a presidenciável do MDB, assinalando que Lula não tem programa nem preparo para governar.

Além de Simone Tebet, os demais candidatos convidados já confirmaram a participação: Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Soraya Thronicke (União Brasil), Padre Kelmon (PTB) e Felipe D’Ávilla (Novo).

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Apenas Lula fugiu do debate. Sabe que, no confronto com outros candidatos, não ganhará votos e pode perder muitos que já tinha conquistado. A Lei Eleitoral deveria obrigar todos os candidatos a comparecerem aos debates, para que o respeitável publico pudesse fazer uma comparação real entre eles. Mas quem se interessa? (C.N.)

 

Governo sanciona lei e plano de saúde tem de cobrir tratamentos fora do rol da ANS

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Charge do Nani (nanihumor.com)

Guilherme Mazui e Pedro Henrique Gomes
g1 — Brasília

O governo federal sancionou nesta quarta-feira (21) a lei que obriga os planos de saúde a cobrir tratamentos e exames não previstos na lista Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A sanção da lei aconteceu em uma cerimônia no Palácio do Planalto, na qual estavam o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, ministros e outras autoridades.

A lei sancionada nesta quarta-feira tem origem em um projeto aprovado pelo Congresso Nacional em agosto deste ano. Na prática, a lei põe fim ao chamado “rol taxativo” da agência.

SEM VETOS – A Secretaria-Geral da Presidência informou que a matéria foi sancionada de forma integral. Ou seja, o governo não vetou trechos da proposta.

Assim, o texto determina que os planos terão de pagar por tratamentos, mesmo que fora do rol, desde que sigam um dos seguintes critérios:

  • eficácia comprovada com base em evidências científicas e plano terapêutico;
  • recomendação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no SUS ou recomendação de, no mínimo, um órgão de avaliação de tecnologias em saúde de renome internacional (neste caso, o tratamento precisa ainda ter sido autorizado para os cidadãos do país que sediar esse órgão de renome internacional, quando for o caso).

IMPORTANTE DECISÃO – Em material divulgado para a imprensa, o governo justificou a sanção com base no argumento de que a iniciativa é “relevante para a população, uma vez que confere maior segurança ao usuário nos contratos de plano de saúde”.

O texto aprovado pelos parlamentares e, agora, sancionado pelo governo foi elaborado em resposta a uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que, em junho, havia decidido que os planos de saúde não precisariam cobrir procedimentos fora da lista da ANS.

A decisão do tribunal abarcava, por exemplo, cobertura de exames, terapias, cirurgias e fornecimento.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Se o presidente fosse Lula, teria vetado o texto aprovado pelos parlamentares. Como se sabe, Lula é amigo íntimo de Junior Seripieri, o bilionário dono da Qualicorp, que comanda o lobby dos planos de saúde. Seripieri é notório financiador de políticos, chegou a ser preso em julho de 2020 por fazer doações não contabilizadas de R$ 5 milhões à campanha de José Serra ao Senado. É na mansão dessa figura execrável que Lula costuma passar os réveillons… (C.N.)