terça-feira, 13 de setembro de 2022

 

Ciro e Tebet têm de se unir, ou estarão agindo como “cúmplices” de Bolsonaro e de Lula

Opinião: Lula elegível era tudo o que Bolsonaro mais desejava - Jornal Tribuna

Foto-charge reproduzida do Arquivo Google

Carlos Newton

Como dizia Gonzaguinha, não dá mais para segurar. A eleição se aproxima rapidamente, e tudo funciona como se houvesse uma esquema habilmente montado para que a poltrona do poder seja ocupada por nádegas indevidas, repetindo a cena celebrizada por Jânio Quadros, que teve de desinfetar o assento, onde se sentara o rival Fernando Henrique Cardoso, que pensou (?) que seria eleito prefeito de São Paulo e sentou na poltrona antes do tempo.

Chega a ser inacreditável que na terceira década do Século XXI o Brasil esteja enfrentando um tremendo retrocesso sociopolítico, pois desde o início dos anos 90, com Itamar Franco, o país nunca mais teve um presidente de respeito, que pudesse chamar de seu.

SUCESSÃO DE NULIDADES – Ao ser eleito presidente, o trêfego Fernando Henrique Cardoso logo de cara afirmou: “Esqueçam tudo o que escrevi!”. Quer dizer, os eleitores foram levados a votar num autoproclamado farsante.

Em seguida, Lula da Silva, outro enganador, que “servira” ao regime militar e fingia ser de esquerda, no poder se curvou aos banqueiros. Além disso, sem a menor noção de moralidade, contratou a própria amante como chefe de gabinete e institucionalizou a corrupção, primeiro com o mensalão, depois com o petrolão.

Depois, veio a falsa gerentona Dilma Rousseff, que oficializou a maquiagem contábil no orçamento. Acusada de dar “pedaladas fiscais”, levou tudo na brincadeira, mandou comprar uma bicicleta e fazia passeios matinais até se derrubada do Planalto e perder a dignidade que jamais tivera.

TEMER E BOLSONARO – Investigado por corrupção e lavagem de dinheiro, o substituto Michel Temer contratou o banqueiro Henrique Meirelles para administrar o país e sua grande realização foi reduzir os direitos trabalhistas.

Em 1978, a rejeição a inutilidades como Lula e o PT era tão grande que o tresloucado Jair Bolsonaro acabou sendo eleito, porque a alternativa era Ciro Gomes, que tinha sido ministro de Lula e se prejudicou por ter sua imagem ligada ao petismo.

Quatro anos depois, nada mudou. De um lado, temos o ex-presidiário Lula, enriquecido ilicitamente e agora processado pela Receita Federal por sonegar mais de R$ 18 milhões em impostos. Do outro lado, o rachadista Jair Bolsonaro, também enriquecido ilicitamente, especializado em rachadinhas e dinheiro vivo.

CHEGA DE FANATISMO – Neste quadro político abjeto e repugnante, as pessoas de bem precisam abandonar o fanatismo e as ideologias. É hora de renovar o poder. Para que isso ocorra, porém, é necessário que os candidatos alternativos esteja unidos num projeto de reconstrução nacional.

E o eleitor precisa lembar que Itamar Franco, quando assumiu o poder, exigiu uma coalizão suprapartidária. Caso contrário, renunciaria. Formou-se a coalizão e apenas o PT, ridiculamente, ficou de fora. Agora, é preciso fazer nova aliança, desta vez entre PDT, MDB, PSDB, Cidadania, Podemos, União Brasil, Novo e os demais partidos alternativos que têm candidatos à Presidência.

Se não houver essa união, Ciro Gomes, Simone Tebet, Felipe d’Ávila, Soraya Thronicke e os outros candidatos estarão agindo como cúmplices de Lula e Bolsonaro, obrigando os eleitores a escolhorem o “menos ruim” entre os piores.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Ainda há tempo. Falta apenas que as vaidades e egoísmos sejam deixados de lado, em nome da defesa dos interesses nacionais. O que não é aceitável é conduzir a política em direção a essa sinistra polarização entre um ex-presidiário e um ex-rachadista. (C.N.)  

TSE nega haver acordo e gera mal-estar com Defesa, que manterá a amostragem dos votos

Entenda por que as urnas eletrônicas são confiáveis e podem ser auditadas | A Gazeta

A urna imprime o resultado e qualquer pessoa pode acessar…

Cézar Feitoza e Mateus Vargas
Folha

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou nesta segunda-feira (12) que tenha feito acordo com as Forças Armadas para facilitar o envio de dados compilados públicos sobre a totalização de votos das eleições de outubro. A reação gerou mal-estar entre militares, que reservadamente dizem terem recebido a promessa do presidente do tribunal, Alexandre de Moraes, em reunião feita no último dia 31.

No mesmo dia em que disse não ter feito o acordo, Moraes suspendeu um novo encontro com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Havia expectativa de integrantes do TSE e das Forças Armadas de que Nogueira fosse recebido nesta terça-feira (13) para conversar sobre os pedidos dos militares para as eleições.

APENAS CONFERIR – As Forças Armadas planejam acompanhar etapas da totalização e apuração dos votos. A ideia é enviar militares para tirarem fotos de 385 boletins de urna que são colados nas portas das seções eleitorais. Em paralelo, conferir se os dados são os mesmos que chegam ao TSE para a soma dos votos.

Os militares mantêm esse plano mesmo após o tribunal negar o acordo para receber os dados brutos de forma facilitada. Na leitura de militares que acompanham as discussões, o encontro foi adiado como parte da reação do tribunal para rechaçar o discurso de que o ministro teria cedido aos pedidos da Defesa.

Procurado, o TSE não se manifestou sobre a suspensão da reunião. A agenda da semana de Moraes foi divulgada nesta segunda sem previsão de encontro com a Defesa.

DISSE BOLSONARO – “Amanhã espero que seja a última reunião do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, com o ministro Alexandre de Moraes. Onde, obviamente conversei com a Defesa, não posso negar isso daí, como ele deve se comportar neste momento. Eu espero que tudo seja acertado lá”, disse Bolsonaro nesta segunda-feira (12), em fala transmitida pela CNN Brasil.

Em nota, o tribunal disse que não houve qualquer acordo com os militares ou entidades fiscalizadoras para “permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização”.

Militares que acompanham as discussões com o TSE manifestaram à Folha receio de que Moraes, agora, também recuse a principal proposta das Forças Armadas para as eleições deste ano, que é a reformulação de parte do teste de integridade das urnas eletrônicas.

DOIS ENCONTROS – Moraes recebeu duas vezes o ministro da Defesa desde que tomou posse. O último encontro ocorreu em 31 de agosto, quando o presidente do TSE disse que iria avaliar a possibilidade de aceitar o pedido dos militares sobre a auditoria da urna.

Dois militares e um integrante do tribunal com conhecimento do que foi discutido na reunião afirmaram à Folha que as Forças Armadas também pediram ao TSE que disponibilizasse os dados compilados da totalização às entidades fiscalizadoras.

Trata-se dos dados que são disponibilizados pelo TSE em seu site durante a contagem dos votos. Os militares pediram o acesso direto para facilitar o acompanhamento dessa parte do processo eleitoral, sem ter de buscar os dados na Internet. Segundo os três interlocutores, Moraes concordou em autorizar o envio dos dados compilados. Mas em nota divulgada na manhã desta segunda-feira o TSE negou que tenha ocorrido esse acerto.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Epa! Estão fazendo uma tremenda tempestade num copo d’água. Não houve, não há nem haverá acordo do TSE com as Forças Armadas, porque os dados que interessam aos militares para fazerem a auditagem estão disponíveis a qualquer pessoa, em tempo real, após as 17 horas, quando termina a votação. O
utras entidades, como a Transparência Eleitoral Brasil, já fizeram essa conferência dos dados e não foram encontradas inconsistências. Portanto, os repórteres da Folha e dos outros jornais estão forçando um barra para criar uma crise que não existe, alegando que houve “um acordo para o TSE facilitar o acesso dos militares aos dados”, mas isso não ocorreu, por ser totalmente desnecessário. O tal “acesso diferenciado em tempo real” sempre existiu, conforme já informamos várias vezes aqui na Tribuna. A confusão toda é que a imprensa diz que os militares farão uma “apuração paralela”, e isso não existe. Eles farão uma “amostragem dos votos”. E a quem interessa essa polêmica? Ora, apenas a Bolsonaro, que pretende vencer no voto e no tapetão. E o mais incrível é ver os jornalistas fazendo esse jogo perigoso. (C.N.)

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