Estão pegando muito mal as exageradas bajulações que Alckmin faz ao seu protetor Lula
Vicente Limongi Netto
Falta de senso, sem noção, excesso de bajulação, neurônios estressados, delírio medíocre, argumentos patéticos – somente assim se explica, a meu ver, a inacreditável declaração, acintosa e descabida do candidato a vice-presidente na chapa petista, Geraldo Alckmin, ao comparar Lula com Juscelino Kubitschek,
Esta imperdoável blasfêmia e sandice de Alckmin, no encontro dos candidatos da chapa petista na Confederação Nacional do Comércio, foi merecedora de reparo pelo pioneiro, empresário e político Paulo Octávio, casado com uma neta do memorável presidente da República.
LULA É INSIGNIFICANTE – Juscelino promoveu o desenvolvimento econômico e industrial do país. Médico e oficial da Policia Militar de Minas Gerais, foi prefeito de Belo Horizonte, deputado federal, governador de Minas, presidente da República e senador por Goiás.
Não só construiu a nova capital, como determinou a criação da Universidade de Brasília, para instruir os jovens. Mesmo fustigado e caluniado incansavelmente pelo rival Carlos Lacerda e outros oposicionistas, Juscelino nem a equipe dele jamais se meteram em falcatruas. Lula é insignificante, perto de Juscelino.
Foi um tiro de canhão no pé, desferido pelo picolé de chuchu engravatado.
GOLPE DE SURPRESA – O governador Ibaneis Rocha (MDB) foi sagaz. Deixou adversários tontos, nas cordas, ao anunciar a deputada federal Celina Leão (PP), para vice-governadora, e Damares Alves (Republicanos), credo, santo Deus, para o Senado e Brasíia não merece tamanho estrupício, subindo nas goiabeiras da capital do país.
Ibaneis tem defeitos, como todos nós, mas não é burro. Passou a ter o apoio velado de Bolsonaro, da primeira dama, forte evangélica e dispondo daquela mala bem forrada que abre portas na terra e no paraíso. Sobretudo na política.
ARRUDA E O TROCO – De volta à política, o experiente José Roberto Arruda, por sua vez, também não parece engolir o pulo do gato de Ibaneis.
Precisa dar o troco, elegendo a mulher, Flávia Arruda, senadora. E ele próprio eleger-se deputado federal ou Distrital, onde voltará a ter imensa visibilidade política, liderando debates e mostrando firmeza como bom político que é. Em 2026, disputaria o Senado, serão duas vagas, ou retorna ao Palácio do Buriti, como governador.
Resta saber se Arruda vai seguir os caminhos especulados aqui por este pobre marquês da reportagem política
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