sexta-feira, 6 de maio de 2022

Resposta internacional à Rússia na Ucrânia servirá para conter a China, diz MD do Japão 02:24 07.05.2022 (atualizado: 02:25 07.05.2022) O ministro da Defesa do Japão, Nobuo Kishi (à esquerda), e o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin (à direita), participam de cerimônia durante encontro em Washington, 4 de maio de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 07.05.2022 © AP Photo / Manuel Balce Ceneta Nos siga no Telegram Neste sábado (7), o ministro da Defesa do Japão, Nobuo Kishi, disse que a forte resposta internacional contra a operação militar russa na Ucrânia é importante para deter a China na questão de Taiwan e do mar do Sul da China. A declaração do ministro japonês ocorreu em entrevista concedida ao jornal norte-americano The Washington Post. Segundo Kishi, a resposta internacional à operação russa afetará a política de Pequim e as ações chinesas em curso na região asiática. "A China tem observado cuidadosamente a atual situação da agressão russa contra a Ucrânia e estão prestando muita atenção, particularmente, sobre quais tipos de reações a comunidade internacional está tendo", disse Kishi. Da esquerda para direita: o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne, o ministro das Relações Exteriores da Índia, S. Jaishankar, e o ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi, em conferência de imprensa do Quad em Melbourne, Austrália, 11 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 07.05.2022 Da esquerda para direita: o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne, o ministro das Relações Exteriores da Índia, S. Jaishankar, e o ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi, em conferência de imprensa do Quad em Melbourne, Austrália, 11 de fevereiro de 2022. © AP Photo / Hamish Blair Para o ministro da Defesa japonês, a resposta da comunidade internacional à Rússia precisa servir de exemplo. "[...] se a comunidade internacional de alguma forma permitir ou tolerar a agressão da Rússia contra a Ucrânia, isso pode emitir uma mensagem incorreta de que essas ações podem ser toleradas em outras partes do mundo, incluindo o Indo-Pacífico", afirmou. Kishi também reiterou que Tóquio mantém seu apoio à Ucrânia. O Japão é parte do grupo de países aliados dos EUA que impuseram uma série de sanções contra a Rússia devido à operação militar.

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