quinta-feira, 27 de novembro de 2025

 

Trump aconselhou Japão a não provocar China em relação a Taiwan, afirma mídia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta seu homólogo chinês, Xi Jinping, durante encontro no Japão, em junho de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 26.11.2025
O presidente dos EUA, Donald Trump, aconselhou nesta quarta-feira (26) a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, a não provocar a China em relação a Taiwan, informou o Wall Street Journal, citando fontes.
"Trump organizou uma ligação telefônica com Takaichi e a aconselhou a não provocar Pequim em relação à soberania de Taiwan", afirmou a publicação.
Segundo a publicação, Trump orientouTakaichi a moderar seus comentários sobre Taiwan. Uma disputa diplomática eclodiu entre o Japão e a China após os comentários de Takaichi de que a situação imprevista em torno de Taiwan, "se acompanhada pelo uso de navios de guerra e força militar, poderia ser considerada uma crise existencial, não importa o ponto de vista".
O vice-ministro das Relações Exteriores, Sun Weidong, convocou o embaixador japonês na China, Kenji Kanasugi, e o repreendeu por suas declarações a respeito de Taiwan.
Em 14 de novembro, o Ministério das Relações Exteriores do Japão convocou o embaixador chinês em Tóquio, Wu Jianghao.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, discursa durante a reunião dos Ministros das Relações Exteriores da China, Rússia e Índia na casa de hóspedes do Estado de Diaoyutai em Pequim, 2 de fevereiro de 2015 - Sputnik Brasil, 1920, 23.11.2025
Panorama internacional
China afirma que o Japão envia sinal errado 'chocante' em relação à questão de Taiwan
Anteriormente, o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura e Turismo da China haviam instado seus cidadãos a evitarem viagens ao Japão devido à deterioração da situação de segurança, e aqueles que já estavam no Japão a aumentarem a vigilância e reforçarem as medidas de autoproteção.
Em meio à escalada das tensões, os cinemas chineses também cancelaram a exibição de dois filmes de animação japoneses.
Pequim considera Taiwan parte integrante da República Popular da China, e a adesão ao princípio de "uma só China" é uma condição obrigatória para outros Estados que desejam estabelecer ou manter relações diplomáticas com a República Popular da China.
A situação em torno de Taiwan se agravou após a visita de Nancy Pelosi, então presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, à ilha no início de agosto de 2022.
A China, que considera a ilha parte de seu território, condenou a visita de Pelosi, interpretando-a como apoio dos EUA ao separatismo taiwanês. Tanto a China quanto Taiwan têm intensificado suas atividades militares na região nos últimos anos.

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