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Em resposta a novos ataques, Irã lança ofensiva com mísseis contra Israel (VÍDEOS)

14:46 15.06.2025 (atualizado: 17:16 15.06.2025)

© AP Photo / Ohad Zwigenberg

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A força aérea israelense lançou, neste domingo (15), uma nova série de ataques contra o território iraniano.

"A IAF [força aérea israelense] iniciou uma série de ataques a dezenas de alvos de mísseis no oeste do Irã", disseram as Forças de Defesa de Israel (FDI) em um comunicado. Mais cedo, Israel também bombardeou o aeroporto de Mashhad, no leste do Irã, a aproximadamente 2.300 quilômetros de Israel.

Israel atingiu também um dos prédios do Ministério das Relações Exteriores do Irã, ferindo civis e diplomatas, informou a chancelaria iraniana.

Em resposta, o Irã e seu Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica retaliaram com uma onda de mísseis contra as forças israelenses.

Em declaração, um porta-voz das Forças Armadas do Irã alertou aos israelenses que abandonassem áreas vitais e deixassem todo território "ocupado". Segundo o porta-voz iraniano, os alvos foram decididos com base em sua importância militar.

"Visamos quartéis-generais militares, centros de tomada de decisão e residências de líderes e acadêmicos sionistas."

O alerta também foi emitido pelo Exército israelense. "Há pouco tempo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) identificaram mísseis lançados do Irã em direção ao território do Estado de Israel."

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram impactos em Haifa e Tel Aviv. Fontes hebraicas afirmam que um dos alvos deste ataque foi uma fábrica da empresa de defesa hebraica Rafael. Supostamente, a base aérea de Nevatim também teria sido atingida.

Mohsen Rezai, membro do conselho consultivo do aiatolá Khamenei declarou à TV iraniana que guerra com Israel continuará nas próximas "semanas" e se agravar. "Podemos cruzar as fronteiras [...] o que significa que, se necessário, temos planos que implementaremos.

Além da companhia, também foram relatados disparos contra o aeroporto internacional de Ben Gurion e edifícios onde lideranças israelenses vivem. Nas redes, um vídeo supostamente mostra o estado do aeroporto. À Sputnik, um porta-voz do Exército israelense negou que o aeroporto tenha sido atingido.

Ainda segundo Rezai nenhuma dos armamentos mais novos do Irã foram utilizados. "Surpresas incríveis estão por vir."

Por enquanto o Irã não parece ter utilizado seus maiores mísseis contra Israel, como o Fatah 2, a nova geração Sejjil e mísseis Khorramshahr de 2 toneladas. Neste e em outros ataques dos últimos dias, as forças iranianas utilizaram modelos Hajj Qasem, Emad, Qadr-110 e Kheibar Shekan, informou a agência Fars.

De acordo com dados abertos, o Fattah 2 é um míssil hipersônico com alcance de 1.400 quilômetros, o Sejjil é um míssil balístico com alcance de 2 a 2.500 quilômetros e o Khorramshahr possui quatro gerações: a mais recente, também chamada de Kheibar, com alcance de 2.000 quilômetros.

Sobre o conflito

Na noite de sexta-feira (13), as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram uma operação em larga escala contra o Irã. A Força Aérea israelense atingiu alvos militares e instalações do programa nuclear. As autoridades israelenses afirmaram que a operação visou impedir uma ameaça à existência do Estado judeu.

De acordo com informações militares e de inteligência israelenses, o Irã se aproximou do "ponto sem retorno" na criação de armas nucleares. Segundo a mídia iraniana, alguns militares iranianos de alto escalão e vários cientistas nucleares foram mortos nos ataques. Os bombardeios também tiveram como alvo instalações nucleares em Natanz, Fordow e Isfahan, bases militares iranianas no noroeste do país.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, classificou os ataques contra o Irã como um crime e afirmou que Israel enfrentaria um "destino amargo e terrível". A República Islâmica lançou a Operação Promessa Verdadeira 3 em resposta aos ataques das FDI.

A mídia israelense relatou dezenas de baixas.

Tel Aviv decidiu expandir sua operação militar contra o programa nuclear iraniano. Teerã informou oficialmente os Estados Unidos, França e Reino Unido que realizaria ataques em grande escala em território israelense.

A Rússia condenou os ataques das FDI, classificando-os como categoricamente inaceitáveis.