Mídia: Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos instam UE a restabelecer relações com a Síria
© AFP 2023 / Karim Jaafar
Os dois países estão há meses em discussões com Bruxelas para que o bloco europeu volte a ter relações com Damasco e alivie a situação regional e dos sírios, escreve a Bloomberg.
A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos (EAU) estão promovendo a restauração das relações entre a Síria e a União Europeia (UE) e a flexibilização das sanções ocidentais contra Damasco, informou na quinta-feira (16) a agência norte-americana Bloomberg.
De acordo com as fontes citadas pela mídia, os representantes da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos veem as medidas destinadas a pôr fim ao conflito sírio como inúteis, a menos que as sanções sejam aliviadas para que Damasco possa recuperar sua economia. Além disso, eles observaram que a recuperação econômica levaria os refugiados sírios de volta para casa, aliviando a pressão sobre os vizinhos da Síria, como o Líbano e a Jordânia.
Os esforços diplomáticos de Riad e Abu Dhabi países árabes estão se arrastando há vários meses, destaca a Bloomberg.
No entanto, os principais países da UE, como a Alemanha e a França, descartaram uma melhora nas relações com Damasco.
"Deixe-me ser claro: não há condições para que a UE mude sua política em relação à Síria", disse na quinta-feira (15) Josep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE).
Além disso, os EUA apoiaram na quarta-feira (14) a decisão do Canadá e dos Países Baixos de iniciar um processo legal contra o governo sírio.
Em maio, a Liga Árabe decidiu reintegrar a Síria como membro a partir de 7 de maio, após sua suspensão há mais de dez anos. Posteriormente, o Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita anunciou que retomará as atividades de sua missão diplomática na Síria.
Navios da Frota do Pacífico da Rússia destroem submarino do 'adversário' (VÍDEO)
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Navios da Frota do Pacífico, entre os quais uma fragata e dois navios antissubmarino, detectaram e atacaram durante exercícios nos mares de Japão (também conhecido como mar do Leste) e Okhotsk um submarino do inimigo convencional e conduziram também disparos de artilharia contra alvos aéreos e navais, informou o serviço de imprensa da frota.
Exercícios operacionais das forças mistas da Frota do Pacífico em zona marítima distante ocorrem de 5 a 20 junho sob o comando do almirante Viktor Liin, comandante da referida frota.
As manobras envolvem mais de 60 navios de guerra e navios de apoio à frota, cerca de 35 aeronaves da aviação naval, tropas costeiras e mais de 11 mil militares.
Como parte de um episódio dos exercícios, a fragata Marshal Shaposhnikov e os grandes navios antissubmarino Admiral Tributs e Admiral Panteleev, atuando como parte de um grupo tático efetuaram a busca, rastreamento e destruição do submarino do adversário convencional.
Para atacar a área onde o submarino convencional estava localizado foram usadas bombas de profundidade a jato. Além disso, os navios realizaram disparos conjuntos de peças de artilharia AK-100 contra alvos marítimos e aéreos.
Ucrânia perde metade dos Leopard da Finlândia, mas Alemanha diz que não pode substituir cada tanque
© AP Photo
As tropas ucranianas perdem metade dos veículos blindados de desminagem (Leopard2R), que Helsinque transferiu para Kiev, informou o jornal finlandês Helsingin Sanomat.
Anteriormente, segundo informação não confirmada, foi declarado que três veículos Leopard 2R, que a Finlândia havia transferido para a Ucrânia, haviam sido destruídos. Helsinque transferiu seis máquinas de desminagem baseadas no tanque alemão Leopard 2.
Como escreve Helsingin Sanomat, o verificador dos fatos confirmou a autenticidade das imagens da região de Zaporozhie, na qual os veículos finlandeses destruídos foram registrados.
Por sua vez, o Ministério da Defesa da Finlândia, na segunda-feira (12) em conversa com YLE, se recusou a comentar a destruição na Ucrânia de veículos de combate transferidos para Kiev como parte da assistência militar.
Desde fevereiro de 2022, a Finlândia entregou 16 pacotes de ajuda militar à Ucrânia, no valor de cerca de 1,1 bilhão de euros (R$ 5,78 bilhão).
Ao mesmo tempo, outra aliada ucraniana e fornecedora de ajuda militar, a Alemanha diz que não pode substituir cada tanque Leopard que a Ucrânia perde, mas a oferta dos reparados aumentará, afirmou o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, para RTL Direkt.
"Não dá para substituir cada tanque que agora é retirado do combate. Mas o que vamos fazer [...] é aumentar as entregas de tanques Leopard 1A5 reparados a partir de julho. E no final do ano haverá mais de 100", disse Pistorius, falando sobre os tanques Leopard 2 recentemente destruídos.
De acordo com o ministro, esta é a natureza do conflito - pessoas morrem e armas e tanques são destruídos. Por isso, "nosso apoio é tão importante para a Ucrânia", enfatizou ele.
Por sua vez, o Ministério da Defesa da Rússia informou que quatro tanques Leopard e cinco veículos de combate de infantaria Bradley foram destruídos em uma tentativa da ofensiva das Forças Armadas da Ucrânia nas direções do sul de Donetsk e Zaporozhie. Os combatentes russos repeliram ataques inimigos.
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