quinta-feira, 27 de outubro de 2022

 

William Bonner, o jornalista que “inocentou” Lula, comandará o debate na Globo

Bonner marca entrevista que Lula e Bolsonaro tanto pediram. Eles vão?

Wiliam Bonner, que defende Lula, é atacado por Bolsonaro

Carlos Newton

O Brasil inteiro e dezenas de outros países estarão acompanhando pela televisão e outros meios de comunicação, nesta sexta-feira, dia 28, a transmissão do debate entre os candidatos brasileiros à Presidência da República Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, cujas fichas nada limpas são de todos conhecidas.

O último confronto entre os presidenciáveis é uma iniciativa da Rede Globo de Televisão, uma das maiores e mais bem-sucedidas organizações de comunicação do mundo. Calcula-se que mais de 100 milhões de brasileiros assistirão ao debate, que será novamente mediado pelo editor-chefe e apresentador do “Jornal Nacional”, situação que representa demérito para a emissora.

EXPLICAÇÃO – É preciso fazer essa ressalva, porque há algumas semanas, por conta e risco próprios, ao entrevistar o candidato petista Lula da Silva e travestido de magistrado, o citado jornalista, de início, já tranquilizou o candidato expressando que Lula nada mais devia à Justiça.

Estaria, decerto, referindo-se aos processos a que o ex-presidente respondia na 13ª Vara Federal Criminal em Curitiba, onde ficou encarcerado por 580 dias, mas na condição de preso privilegiado por ter sido presidente da República entre 2003 e 2010. Seria prisão ou temporada de descanso , sem direito de ir e vir?

Por parte da emissora, depois dessa manifestação gratuita e parcial de Bonner, não houve nenhum desmentido, confirmando-se que o editor-chefe sabia muito bem o que estava insinuando e por isso não foi punido.

É ASSUNTO-TABU? – Por escorregões semelhantes, outros profissionais da emissora e também bem avaliados não tiveram a mesma sorte, dentro dos padrões de ética da organização, e foram sumariamente demitidos.

Nesse contexto, em qualquer outro órgão de imprensa, por cautela, substituir-se-ia o mediador neste último debate, pois um dos temas mais comentados na presente campanha eleitoral é exatamente a culpabilidade do candidato Lula por conta dos bilionários prejuízos arcados pela população brasileira em decorrência da corrupção e desvios de conduta praticados nos seus governos. Esse assunto não está enterrado e voltará à tona.

Por outro lado, não será nada cômodo para o jornalista Bonner, apresentar um debate em que os dois aspirantes ao Palácio do Planalto, ao se enfrentarem, por certo, se acusarão de enriquecimento ilícito, rachadinhas, petrolão e sonegação fiscal, um assunto que também deve incomodar e muito o editor-chefe e apresentador global.

PEJOTIZAÇÃO – A mídia tem noticiado que a Receita desenvolve intensa fiscalização contra emissoras de televisão e seus mais bem remunerados jornalistas, artistas e diretores, por irregularidades em contratos de trabalho, na chamada pejotização (uso de falsas empresas).

O âncora e editor-chefe Bonner foi um do que receberam autuação milionária e retroativa, da qual estaria recorrendo.

Para a Receita Federal, a pejotização é uma manobra para reduzir as alíquotas devidas e sonegar impostos. Em vez de pagarem 27,5% de Imposto de Renda sobre seus rendimentos na Globo como ocorre com pessoas físicas com salários mais altos, os profissionais “pejotizados” pagam alíquotas bem inferiores, como se fossem empresas, beneficiando-se também com redução de outros tributos.

###
P.S. – 
Na campanha de 2018, ao ser entrevistado no Jornal Nacional, o então candidato Jair Bolsonaro criticou os apresentadores por serem remunerados como empresas, para sonegar impostos, e o casal global ficou emparedado. De lá para cá, a Globo vem mudando o sistema de contratação, mas ainda há muitos pejotizados. Na matriz U.S.A., isso não funciona e sonegação dá cadeia, como ocorreu com o ator Wesley Snipes, mas aqui na filial Brazil ainda estamos na fase pré-Al Capone. 
(C.N.)

Moraes rejeita ação sobre rádios e Bolsonaro convoca reunião ministerial de emergência

Pacotes de cocaína não estavam nem camuflados na roupa”, descreve El País |  VEJA

No aeroporto, Bolsonaro convocou a reunião ministerial

Weslley Galzo, Vinícius Valfré e Felipe Frazão
Estadão

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, rejeitou o pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro para suspender a veiculação das inserções do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sob o argumento que rádios deixaram de veicular ao menos 730 comerciais de sua campanha.

Logo após a decisão do tribunal, Bolsonaro convocou ministros mais próximos e comandantes das três Forças para uma reunião de emergência no Palácio da Alvorada e uma coletiva de imprensa durante a noite.

A expectativa anterior era que ele saísse de Minas Gerais diretamente para o Rio de Janeiro, onde tem agenda de campanha nesta quinta-feira, 27. O avião ficou parado por meia hora no pátio com Bolsonaro ao telefone até ele resolver convocar a reunião na capital federal.

ARQUIVAMENTO – Na decisão, Moraes arquiva o processo pela “inépcia” e encaminha a decisão ao procurador-geral eleitoral, Augusto Aras, para que analise possível “cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno”.

Além disso, pede que Aras avalie instaurar um processo administrativo para apurar o eventual “desvio de finalidade” na utilização de recursos do fundo partidário pela campanha de Bolsonaro. Na prestação eleitoral entregue até o momento, não há gastos com a empresa contratada pela campanha para o levantamento dos dados que sustentaram a denúncia.

O ministro disse que a campanha apontou “uma suposta fraude eleitoral às vésperas do segundo turno do pleito, sem base documental crível, ausente, portanto, de qualquer indício mínimo de prova em manifesta afronta à lei eleitoral”. Em letra maiúscula, o ministro escreveu: “DIANTE DE DISCREPÂNCIA TÃO GRITANTES, ESSES DADOS JAMAIS PODERIAM SER CHAMADOS DE ‘PROVA’ OU ‘AUDITORIA’”.

SEM PROVAS – “Não restam dúvidas de que os autores – que deveriam ter realizado sua atribuição de fiscalizar as inserções de rádio e televisão de sua campanha – apontaram uma suposta fraude eleitoral às vésperas do segundo turno do pleito sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova”, escreveu Moraes na decisão.

Segundo o ministro, a campanha incorreu em “manifesta afronta” à Lei das Eleições por apresentar denúncias sem “fatos, indicando provas, indícios e circunstâncias”. “Os erros e inconsistências apresentados nessa “pequena amostragem de oito rádios” são patentes”.

O ministro afirma que inicialmente a campanha alegou que “emissoras de rádio em diversas cidades brasileiras, espalhadas por todas as regiões, não veicularam as inserções do presidente”, mas que “foram alterando suas alegações, chegando a expressamente admitir a existência de pedido incerto e indefinido, ao afirmarem que o total dos dados só poderá ser apresentado e checado totalmente ao fim das investigações judiciais”.

5 MIL RÁDIOS – O ministro destacou em sua decisão que o País tem cerca de 5 mil rádios e que a campanha apresentou “supostas irregularidades” em oito emissoras, o que representa 0,16% do universo estatístico apontado. “A campanha não trouxe qualquer documento suficiente a comprovar suas alegações” juntando apenas o relatório produzido pela Audiency Brasil Tecnologia, uma empresa que, na avaliação do ministro, não tem atuação na área de auditoria.

O Estadão ouviu seis das oito rádios: quatro dizem que fizeram tudo certo, uma diz que a campanha do Bolsonaro atrasou a entrega e uma sexta admitiu que, num único dia, um erro no sistema fez com que Lula tivesse 15 inserções a mais da sua campanha veiculadas. Essa mesma rádio também disse que a campanha de Bolsonaro atrasou a entrega dos conteúdos.

Após algumas emissoras de rádio alegarem não terem recebido os programas de Bolsonaro, a campanha do presidente divulgou uma nota afirmando que todas as entregas ocorreram no prazo e dentro das regras do TSE. “Os documentos comprobatórios foram encaminhados para o setor jurídico da campanha”, diz a nota.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Até parece que essas falhas no horário gratuito de rádio seriam capazes de modificar o resultado das urnas… Como diz nosso amigo Mário Assis Causanilhas, “muita espuma e pouco chope”. É melhor tratar das denúncias mais graves, que estão pipocando a todo momento. 
(C.N.)

Em clima de luto, PTB aprova a fusão com o Patriota e Roberto Jefferson ficará de fora

Partido Trabalhista Brasileiro (1979) - Wikiwand

Um dos mais históricos partidos, o PTB, deixa de existir

Paulo Cappelli
Metrópoles

O PTB aprovou em convenção nesta quarta-feira (26/10) a fusão com o Patriota. O movimento ocorre após ambos os partidos não terem atingido a cláusula de barreira nas eleições deste ano. Com a união, a nova sigla, que deverá se chamar “Patri”, cumpre a cláusula de barreira e passa a ter o direito de receber fundo eleitoral e participar dos debates na televisão.

Ainda não se sabe se a sigla adotará o “14” do PTB, o “51” do Patriota, ou um novo número.

DESFILIAÇÃO? – Após o episódio em que atacou policiais federais que cumpriam seu mandado de prisão, Roberto Jefferson, ex-presidente do PTB, ficará fora do novo partido. Ele não ocupará nenhum posto de destaque e não deverá, até mesmo, constar como filiado no novo partido.

A avaliação é que qualquer participação de Jefferson poderia dificultar os trâmites burocráticos para a oficialização da fusão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido por Alexandre de Moraes.

Agora, o PTB aguarda a convenção do Patriota para dar seguimento à fusão. Pelo apalavrado, PTB e Patriota dividirão, de forma praticamente equânime, o comando da nova sigla. Um dos cotados para presidir o partido é Marcus Vinicius Neskau, que chegou a comandar o PTB após o afastamento de Jefferson, e é aliado do ex-deputado.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Sepultar a histórica sigla PTB é uma burrice inominável. Vai enfraquecer ainda mais a nova legenda, que já nasce respirando por aparelhos, em estado meio terminal. (C.N.)

TSE agora alega que analista deu depoimento à PF fazendo declarações ‘falsas e mentirosas’

Alexandre de Moraes marca reunião com ministro da Defesa

Além de demitir o analista, Moraes procura desmoralizá-lo

Deu no g1

Em nota oficial, o Tribunal Superior Eleitoral faz acusações gravíssimas ao analista jurídico Alexandre Gomes Machado, exonerado nesta terça-feira (25) e que procurou a Polícia Federal para fazer denúncias contra o tribunal. O servidor disse em depoimento ter sido demitido após ter relatado a superiores problemas na veiculação em uma rádio da propaganda da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A afirmação do funcionário corrobora a denúncia feita pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, de que rádios do Norte e Nordeste estariam publicando um número menor de inserções de propaganda de Bolsonaro do que manda a lei.

TSE CONTRA-ATACA – Em nota, diz o TSE:  “O Tribunal Superior Eleitoral informa que a exoneração do servidor Alexandre Gomes Machado que ocupava o cargo em comissão de confiança de Assessor (CJ-1) da Secretaria Judiciária foi motivada por indicações de reiteradas práticas de assédio moral, inclusive por motivação política, que serão devidamente apuradas.

A reação do referido servidor foi, claramente, uma tentativa de evitar sua possível e futura responsabilização em processo administrativo que será imediatamente instaurado. As alegações feitas pelo servidor em depoimento perante a Polícia Federal são falsas e criminosas e, igualmente, serão responsabilizadas.

Ao contrário do informado em depoimento, a chefia imediata do servidor esclarece que nunca houve qualquer informação por parte do servidor que “desde o ano 2018 tenha informado reiteradamente ao TSE de que existam falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções de propaganda eleitoral gratuita”.

RÁDIO CONFIRMA – Uma rádio citada pelo servidor, a JM FM, de Uberaba, divulgou uma nota na tarde desta quarta. A rádio afirmou que, há 15 dias, deixou de receber o material da campanha de Bolsonaro. Por isso, perguntou ao TSE como deveria proceder para repor os espaços. A rádio afirma que não recebeu resposta.

“No início do segundo turno das eleições presidenciais, os mapas e materiais de uma das campanhas deixaram de ser enviados. Tal fato foi detectado no dia 10 de outubro, oportunidade em que a emissora questionou a Justiça Eleitoral, por telefone, solicitando orientação sobre as medidas a serem adotadas. Da mesma forma, a emissora acionou o Partido Liberal, expondo a questão e pedindo que os mapas e materiais voltassem a ser encaminhados por e-mail, a exemplo do que ocorreu no 1º turno. Essa providência foi, então, adotada pelo Partido Liberal”, relatou a rádio.

“Faltando uma semana para o término das eleições, e diante da ausência de orientação da Justiça Eleitoral sobre eventual necessidade de reposição das inserções não veiculadas, a emissora houve por bem formalizar a consulta ao egrégio Tribunal Superior Eleitoral, reiterando por escrito o pedido de orientação sobre como deveria proceder, se repondo as inserções que faltaram e de que forma. No entanto, até a presente data a emissora não obteve a resposta que busca desde o dia 10 de outubro, infelizmente”, completou.

MAIS CONFIRMAÇÃO – Outra rádio, a Viva Voz FM, também afirmou que não recebeu material da campanha de Bolsonaro.

“Em virtude da denúncia da campanha do candidato à reeleição, presidente Bolsonaro, sobre uma petição protocolada no TSE, em que cita que a Rádio Viva Voz FM deixou de veicular inserções de propaganda eleitoral da sua campanha, vem-se pelo presente esclarecer que:

Na volta à campanha eleitoral do 2º turno, recebemos material de campanha de todas as coligações no dia 06/10, com exceção da coligação do candidato Bolsonaro, que só recebemos no dia 10/10, como podem verificar nos prints do e-mail da nossa Emissora.

A Viva Voz FM preza pela boa-fé e enaltece a liberdade de expressão e a democracia”.

HOUVE AUDITORIA – Também na terça-feira, a campanha de Bolsonaro apresentou ao TSE o relatório de uma auditoria encomendada pela equipe do presidente. No relatório, a campanha lista rádios que deveriam ter veiculado inserções da propaganda de Bolsonaro, mas não o fizeram, segundo a equipe presidencial.

A auditoria foi feita por uma empresa de Santa Catarina contratada pela campanha, a Audiency, que usa um software para monitorar a programação das rádios. Ela faz esse monitoramento através da retransmissão dessas emissoras na internet, que nem sempre tem o mesmo conteúdo do que foi veiculado em AM ou FM.

Os principais clientes da Audiency são duplas sertanejas que querem acompanhar a execução de suas músicas em emissoras pelo país e empresas que fazem anúncios de rádio e buscam monitorar a execução destes anúncios.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Quer dizer que o TSE acusa o servidor de fazer “alegações falsas e mentirosas”, mas logo apareceram duas rádios que confirmam inteiramente as denúncias e até apontam uma flagrante omissão do TSE, cujo presidente Alexandre de Moraes gosta de se meter na vida dos outros, mas não consegue fazer o dever de casa. Além de exonerar o analista judiciário, Moraes tenta destruir a reputação dele, com uma nota oficial arrasadora, mas falsa.

Aliás, o TSE gastou uma grana preta trazendo observadores internacionais para “acompanhar” a eleição, mas parece não ter recursos nem mesmo para monitorar o horário eleitoral gratuito nas rádios. Como diria Abelardo Barbosa, o Chacrinha, “que vergonha, seu Noronha!”. (C.N.)

Servidor denuncia falhas no horário gratuito, é demitido do TSE e pede proteção policial

Portal 96FM - [VIDEO] BOMBA! Servidor exonerado no TSE desabafa: "Estão tentando criar uma cortina de fumaça comigo"

Funcionário do TSE é demitido do cargo e sai atirando…

Paulo Moura
Pleno News

O analista judiciário Alexandre Gomes Machado, do Tribunal Superior Eleitoral, disse que procurou a Polícia Federal (PF) por medo de sofrer algum tipo de violência. Ele foi exonerado do cargo de assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral do TSE nesta terça-feira (25) e disse à PF que sua saída ocorreu após ele informar irregularidades na inserção de propagandas eleitorais. A declaração foi dada em entrevista concedida ao site O Antagonista.

– Fui atendido pelo delegado de plantão, disse que temia pela minha integridade física. Tiraram meu crachá, minha credencial de acesso, sem nenhuma satisfação e na frente de todo mundo. Achei que estava sofrendo uma condução coercitiva – disse.

POOL DE EMISSORAS – Alexandre, que fazia a coordenação do pool de emissoras que transmitem a propaganda eleitoral em rádio e TV, contou que foi escoltado até a saída do TSE e teve seu crachá retirado. O ex-servidor relatou que, antes de ser demitido, seu chefe teria voltado “pálido” após uma reunião.

– Tinha chegado esse email que comprovava de alguma forma (a denúncia), porque a rádio estava admitindo que deixou de passar 100 inserções. Vinte minutos depois, meu chefe vai para a reunião e volta pálido: “O Levi [secretário-geral do TSE, José Levi do Amaral Jr] falou que vai te exonerar. O ato de exoneração já está pronto” – disse.

Machado ainda contou que, em 2018, depois que o TSE cassou o registro da candidatura de Lula, diversas emissoras continuaram divulgando propaganda com o petista, o que gerou uma série de reclamações. O ex-coordenador informou que foi nessa época que ele percebeu que o tribunal não possui nenhuma ferramenta capaz de fiscalizar o cumprimento dessa obrigação.

NÃO HÁ CONTROLE – “O que não está certo? Não existe controle do TSE sobre as inserções de televisão e rádio. Não tem um contrato de auditoria de mídia. Acho que se procurar inserção de TV, pode ser até pior que as de rádio. Isso é tudo feito via player” – declarou.

Em outro trecho do depoimento, Machado afirmou acreditar que teria sido desligado por causa do fato de que “desde o ano de 2018 tenha informado reiteradamente ao TSE de que existem falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita”.

Os questionamentos sobre as inserções foram divulgados na última segunda-feira (24), quando o ministro das Comunicações, Fábio Faria, informou que a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) teve mais de 154 mil inserções a menos que a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em vários emissoras de rádio ao redor do Brasil.

AÇÃO NO TSE – Com a constatação, a coligação de Bolsonaro ajuizou uma ação no TSE questionando o fato de diversas inserções do atual chefe do Executivo não terem sido veiculadas. Diante disso, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, pediu que a campanha do chefe do Executivo apresentasse dados que comprovassem as acusações, o que foi feito nesta terça-feira (25).

Os dados foram enviados ao TSE em um relatório. Um dos documentos cita oito rádios que teriam deixado de reproduzir inserções do candidato à reeleição. Além disso, o documento traz os horários que as inserções de Lula teriam aparecido mais vezes do que as de Bolsonaro.

– Para que se aquilate a gravidade da irregularidade noticiada, a título exemplificativo, pôde-se comprovar, em pequena amostragem de oito rádios (nominalmente referidas), em apenas uma semana, significativa discrepância de 730 inserções, em desfavor da campanha do candidato peticionário – aponta trecho do documento.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a exoneração de Alexandre Gomes Machado, que virou uma espécie de mordomo, principal suspeito de irregularidades que por ele não foram cometidas, vejam a que ponto chegamos. Como dizia Tom Jobim, é a lama, é a lama, é a lama. (C.N.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário