sábado, 10 de setembro de 2022

 

O Brasil precisa que Ciro e Simone se unam para nos livrar de Lula e de Bolsonaro

Simone Tebet - Notícias e tudo sobre | CNN Brasil

Ciro e Simone são amigos e podem facilmente se entender

Carlos Newton

Em função do passado tenebroso, do presente desolador e do futuro decepcionante, tanto Lula da Silva (PT) quanto Jair Bolsonaro (PL) realmente não têm condições de receber os votos das pessoas de bem, que formam a imensa maioria do povo brasileiro. Não há o menor exagero nesta afirmativa, pois trata-se de dois políticos verdadeiramente desclassificados. E o Brasil não merece suportar essa situação vexatória por mais quatro anos.

A eleição se aproxima e precisamos encontrar urgentemente uma maneira de nos livrar de Lula e Bolsonaro, com uma só cajadada. É muito difícil, porém não chega a ser impossível, se houver disposição e trabalho.

SEM FANATISMO – Tirando de lado o fanatismo político das candidaturas de Lula e Bolsonaro, que travam uma “guerra santa” de características verdadeiramente diabólicas, existem candidatos muito melhores, sem a menor dúvida. E entre eles, despontam Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).

Com a experiência de ex-prefeito, ex-governador, ex-deputado e ex-ministro, Ciro Gomes de fato impressiona, em função de seu enorme conhecimento dos problemas nacionais. Mas a senadora Simone Tebet também acumula larga experiência, como prefeita em dois mandatos, deputada, vice-governadora e senadora. E ambos são professores de Direito.

O problema é que a eleição está muito próxima, a legislação impede que os dois possam formar uma chapa, mas ainda existe uma possibilidade de acordo entre eles.

PROPOSTA VIÁVEL – Não se trata de sonho, quimera ou utopia. É apenas uma sugestão factível e estritamente com base na realidade. Em candidaturas isoladas, nem Ciro Gomes nem Simone Tebet têm condições de passar para o segundo turno. Se unirem forças, porém, será uma outra conversa.

O fato concreto é que o país precisa desesperadamente que Ciro e Simone façam uma pausa na campanha, sentem-se a uma mesa e combinem o seguinte: no próximo dia 17, quando faltarem duas semanas para a eleição, quem estiver em quarto lugar nas pesquisas deve renunciar à disputa e apoiar o terceiro colocado.

Assim, se Ciro estiver à frente, ganha o apoio de Simone, que será ministra-chefe da Casa Civil em caso de vitória. Da mesma forma, se Simone estiver em terceiro, Ciro irá apoiá-la e será ministro da Economia do futuro governo. Eis a sugestão.

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P. S. 1 
–  O Brasil tem poucos políticos de alto nível e não pode prescindir da atuação de Ciro e Simone. Se não vencerem esta eleição, os dois ficarão quatro anos fora da política. Pensem nisso.

P. S. 2 – Quando o filósofo espanhol José Ortega y Gasset (1883-1955) definiu que “o homem é o homem e a sua circunstância”, mudou o enfoque dos fatos políticos. No caso do Brasil de hoje, a circunstância é que precisamos nos livrar de Lula e de Bolsonaro, para que este país entre novamente no rumo do desenvolvimento econômico e social. E todo o resto então se resolverá. (C.N.)

Datafolha desmente o Instituto Paraná e indica que nada mudou nas pesquisas

Sorriso Pensante-Ivan Cabral - charges e cartuns: Charge do dia: De olho  nas pesquisas

Charge do Ivan Cabral (Sorriso Pensante)

Igor Gielow
Folha

A mais recente pesquisa do Datafolha sobre a disputa pelo Palácio do Planalto mostra um cenário estável, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderando a corrida de primeiro turno com 45%, ante 34% de Jair Bolsonaro (PL).

O presidente, contudo, oscilou positivamente dois pontos, dentro da margem de erro, e nominalmente esta é a menor distância entre eles desde maio de 2021. Realizado na quinta (8) e nesta sexta (9), o levantamento assim pôde medir o impacto imediato das grandes manifestações comandadas pelo presidente por ocasião do 7 de Setembro, na quarta.

DATAPOVO – Bolsonaro participou de comícios paralelos a eventos oficiais para o mesmo público em Brasília e no Rio, e em São Paulo houve concentração na avenida Paulista. Durante e após os atos, em que o presidente evitou criticar o sistema eleitoral e estimulou o golpismo explícito para os apoiadores, seus aliados montaram uma grande rede de distribuição de mensagens dando a ideia de que haveria uma “virada” em curso.

O próprio Bolsonaro chamou aquilo de “Datapovo”, em oposição ao trabalho do Datafolha, que criticou. Por ora, e o efeito deste tipo de evento tende a se esvaziar passado o momento inicial, não é possível aferir se a oscilação sugere uma mudança na curva.

Na pesquisa anterior, realizada na semana passada, Lula tinha os mesmos 45% e Bolsonaro, 32% De lá para cá, seguiram nas mesmas posições também Ciro Gomes (PDT), que oscilou negativamente de 9% para 7%, e Simone Tebet (MDB), que empacou nos 5%. Assim, ambos agora estão empatados tecnicamente.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Se o eleitor for se posicionar de acordo com as pesquisas, certamente será internado num hospital psiquiátrico. Os resultados dos diferentes “institutos” são díspares e contraditórios. Quem comparar o Datafolha com o Paraná, por exemplo, será levado à loucura. No Datafolha, a diferença é de 11 pontos; no Paraná, de apenas 2,5 pontos. Sinceramente, não é possível levar a sério esses levantamentos sobre intenção de voto.  (C.N.)

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