quinta-feira, 22 de setembro de 2022

 

Autoridades de Zaporozhie exigem retirada imediata das tropas de Kiev

Soldado russo no território da usina nuclear de Zaporozhie - Sputnik Brasil, 1920, 22.09.2022
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Autoridades da região de Zaporozhie exigem que as tropas da Ucrânia deixem imediatamente a região, caso contrário, após o referendo, serão consideradas ocupantes.
Vladimir Rogov, membro do conselho principal da administração regional de Zaporozhie, disse nesta quinta-feira (22) à Sputnik que os militares russos controlam cerca de 73% do território. Os 27% restantes, incluindo o centro regional de Zaporozhie, permanecem sob o controle da Ucrânia.

"As forças armadas da Ucrânia devem deixar imediatamente o resto da região de Zaporozhie. Caso contrário, após um referendo com a retirada da região da Ucrânia, declaração de independência e entrada na Federação Russa, as tropas ucranianas serão percebidas como ocupantes e qualquer uma de suas ações serão uma agressão contra a Rússia", disse Rogov.

O conselheiro disse ainda que a Ucrânia segue bombardeando a usina nuclear de Zaporozhie para desativá-la.
"As autoridades de Kiev estão mirando a usina nuclear para desativá-la completamente, impossibilitando a reinicialização das unidades de energia no futuro e tornando-a um fardo em termos de manutenção", disse Rogov.
Nesta semana, as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL), no Donbass, e as regiões de Kherson e Zaporozhie anunciaram que realizarão referendos sobre a integração de seus territórios à Rússia.
De acordo com as regiões, o plebiscito é necessário para "defender-se contra atos terroristas" do governo ucraniano e de membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que lhe fornece armas "para matar civis".
A decisão das autoridades locais gerou reações no Ocidente. Enquanto a União Europeia (UE) anunciou novas sanções, a Ucrânia pediu tanques modernos e mais armamentos de seus aliados.
Em discurso nesta quarta-feira (21), o presidente russo, Vladimir Putin, decretou mobilização parcial na Rússia devido ao novo desdobramento da operação militar especial para a desmilitarização ucraniana e a libertação de Donbass.

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