sexta-feira, 26 de agosto de 2022

 

Simone Tebet mostra no Jornal Nacional que realmente está preparada para ser presidente

Simone Tebet na Globo: Veja na íntegra a entrevista ao Jornal Nacional

Simone Tebet deu uma entrevista realmente extraordinária

Carlos Newton

Quem se interessa por política e acompanhou os trabalhos da CPI da Covid já sabia da grande capacidade da senadora Simone Tebet (MDB-MS). Mas quem não a conhecia direito e assistiu à entrevista no Jornal Nacional, apresentada por William Bonner e Renata Vasconcelos, certamente teve uma enorme surpresa com o gabarito da candidata da frente MDB-PSDB-Cidadania.

Com uma clareza impressionante, Simone Tebet discorreu sobre os principais problemas do país, criticando as sequelas deixadas pelas gestões petistas de Lula da Silva e Dilma Rousseff, assim como pelo atual governo de Jair Bolsonaro.

FALHAS NA APRESENTAÇÃO – Como sempre fazem, mais uma vez os apresentadores do Jornal Nacional tentaram pressionar a personalidade entrevistada, empenhados em apontar impossibilidades e falhas nas respostas, a ponto de Simone Tebet ter dito a William Bonner que não tinha ido à televisão “para mentir”.

Mas é assim mesmo, os âncoras do JN se julgam mais importantes dos que os entrevistados, é um comportamento meio patológico. Sabem “apresentar” telejornais esplendidamente, mas não têm experiência em “entrevistar”, que é uma arte muito diferente.

Por isso, o resultado é patético. Os apresentadores mostram claramente que se julgam superiores, na verdade procedem como inquisidores, e os entrevistados têm de superar barreiras para expor suas ideias. Mas Simone Tebet soube enfrentá-los, à perfeição.

HÁ DOIS CANDIDATOS –  Sem jamais perder a calma, mostrando conhecimento e muita disposição, Simone Tebet conseguiu fazer críticas duras à polarização, mostrando que tanto o petismo quanto o bolsonarismo são responsáveis pela eternização dos graves problemas nacionais.

Ficou claro que a terceira via tem dois excelentes candidatos, de alto gabarito e muito superiores aos dois líderes das pesquisas de opinião.

Aliás, é uma constatação positiva e negativa, ao mesmo tempo, porque a disputa entre Ciro Gomes e Simone Tebet acaba beneficiando Lula e Bolsonaro, que já têm público cativo, digamos assim.

CIRO E SIMONE – Se tivesse havido um mínimo de racionalismo, estaria formada uma chapa Ciro/Simone, que seria fortíssima e concorreria em igualdade de condições com Lula/Alckmin e Bolsonaro/Braga. Mas agora é tarde, diria Dom Pedro, rei de Portugal, com saudade de Inês.

A realidade é que Ciro tira votos de Simone, que tira votos de Ciro, circunstância que garante um segundo turno sinistro entre Lula e Bolsonaro, para que o eleitor escolha o “menor ruim”, vejam a que situação estamos chegando.

E o pior é a certeza de que Ciro e Simone, dois políticos realmente de alto nível, estarão alijados da vida pública por quatro anos, como se o Brasil deles não necessitasse.

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P.S.
 – Parece uma maldição. Um país importante como o Brasil demonstra estar destinado a ser gerido por políticos desclassificados e que não têm a menor noção do que significa governar. Realmente, é desanimador. Mesmo assim, vamos em frente, do jeito que der(C.N.)

Membros da campanha de Lula comemoram a possível ida de Bolsonaro ao debate na Band

Deputado Paulo Teixeira confirma emenda de R$ 150 mil para saúde de  Venceslau | Portal Bueno - Presidente Venceslau SP

Paulo Teixeira diz que Lula está conquistando o centro…

Paulo Cappelli    
Metrópoles

A campanha de Lula comemorou declaração de Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira (26/8), na qual afirmou que deverá ir ao debate da Band no próximo domingo.

O entorno de Lula avalia que será a oportunidade para acentuar diferenças entre o ex-presidente e o atual, especialmente no que diz respeito a políticas públicas voltadas para os mais pobres e ao apreço pela democracia.

DIZEM OS PETISTAS – Na avaliação de Márcio Macedo, vice-presidente nacional do PT e integrante da campanha de Lula, Bolsonaro foi “obrigado” a ir ao debate da Band após a exibição de Lula no Jornal Nacional nesta quinta-feira (25/8).

Outro dirigente nacional do PT, o deputado federal Paulo Teixeira, afirma que, na Globo, Lula conseguiu “furar a bolha” e se comunicar com um eleitorado para além da esquerda.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Comemorar antes da hora não dá certo. Bolsonaro confirma a ida, mas sem muita convicção. O pior é que, se for ao debate, poderá esculhambar Lula e vai ser o maior espetáculo da Terra, como diria o monumental cineasta americano Cecil B. DeMille. (C.N.)

Bolsonaro muda de posição sobre o debate: “Agora acho que devo ir. Vou ser fuzilado”

Presidente sente efeito de minimizar a covid-19

Bolsonaro fica na dúvida, mas só vai se Lula também for…

Deu em O Globo

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde desta sexta-feira no programa Pânico, da Jovem Pan, que mudou de ideia em relação à sua participação no debate dos presidenciáveis promovido pela Rede Bandeirantes no próximo domingo (28).

“Eu devo estar no domingo. Não estou batendo o martelo. No momento, achava que não devia ir, agora acho que devo ir. Vou ser fuzilado, vão atirar em mim o tempo todo”, declarou Bolsonaro.

VAIVÉM – Conforme informou a coluna, Bolsonaro havia batido o martelo sobre não comparecer ao evento na noite de quinta-feira, após a entrevista do ex-presidente Lula para o Jornal Nacional, da TV Globo.

Após essa decisão, houve um embate interno na campanha sobre a estratégia da ausência do presidente. Uma corrente defendia que Bolsonaro fosse para tirar Lula da “zona de conforto”, após o bom desempenho do petista na entrevista do JN.

Outro grupo afirmava que as pesquisas internas indicam que o presidente estará no segundo turno e que, por isso, ele não tem que ir.

DISCUTINDO AS REGRAS – Mesmo após a divulgação de que Bolsonaro havia decidido não participar do confronto com os rivais, integrantes da equipe de produção do debate seguiram discutindo as regras com o time de Bolsonaro, que se reuniu com o presidente na manhã desta sexta.

Um dos assessores do presidente que acompanha as conversas na cúpula de campanha ponderou à equipe do blog que “havia margem” para que Bolsonaro mudasse de ideia”. Por insistência de alguns auxiliares, Bolsonaro pediu à equipe da Band nesta manhã as regras do debate. Só após avaliar as regras, o presidente da República mudou de opinião.

O presidente também disse à Jovem Pan que já tem as perguntas que fará aos adversários – ou seja, a Lula. “Acredito que a minha estratégia vai dar certo porque as perguntas eu já preparei, né, como fazê-las”, afirmou Bolsonaro. “No tocante às respostas, eu não devo nada, então é tranquilo responder às acusações que fizeram o tempo todo nas mídias”.

Não voto em Lula, mas, acima de tudo, quero que Bolsonaro saia (e isto não é uma contradição)

TRIBUNA DA INTERNET | Category | Geral | Page 27

Charge do Amarildo (Arquivo Google)

Carlos Marchi

Não voto em Lula, mas se me perguntarem o que acho de Lula no poder, respondo que Bolsonaro precisa sair. Não voto em Lula, mas reconheço que hoje ele é a opção viável para afastar Bolsonaro do poder.

Não voto em Lula, mas temo que Bolsonaro possa complicar e até vencer essa eleição. Lula erra tremendamente quando opta por não confrontar Bolsonaro, por deixar que ele paute a campanha.

SEQUÊNCIA DE CONFRONTOS – Bolsonaro, sem ter procuração das Forças Armadas, apresenta-se como candidato que expressa a preferência delas. E Lula cala, porque quer fazer uma campanha sem confrontos, mas qualquer campanha é essencialmente uma sequência de confrontos.

Quando afina para as afirmações mais duras de Bolsonaro, Lula imagina que a folga nas pesquisas lhe dará a vitória.

Nas próximas semanas, preparem-se para ver essa folga se reduzir drasticamente.

TAMBÉM A REJEIÇÃO – E vamos ver também a rejeição a Bolsonaro diminuir sensivelmente – e isso já aconteceu na pesquisa Genial/Quaest desta quinta-feira, referente a São Paulo.

Nela, Lula tem 37% e Bolsonaro tem 35% (em São Paulo, reitero).

Não voto em Lula, mas entre ele e Bolsonaro minha torcida é óbvia (embora meu voto seja nem-nem). Mas afirmo que Lula terá dificuldades para vencer se continuar a jogar parado, passivo, medroso, prudente demais.

(artigo enviado por José Carlos Werneck)

Críticas contundentes à atuação do Supremo já deixaram de ser “coisa de bolsonaristas”

TRIBUNA DA INTERNET

Charge do Mariano (Charge Online)

William Waack
Estadão

“Eles não são antidemocráticos, são apenas anti-STF.” A frase, dita com a normalidade de quem observa um fenômeno natural, é de um ministro do Supremo se referindo aos militares. Foi pronunciada ao ponderar no dia da operação da PF contra empresários bolsonaristas as consequências da ordem dada pelo colega Alexandre de Moraes.

No mesmo grupo anti-STF já se inclui considerável número de empresários dos mais variados segmentos. As idiotices golpistas expressadas por colegas deles apoiadores de Bolsonaro são rejeitadas com veemência pela imensa maioria.

ESTADO DE DIREITO – Embora rachadas, lideranças empresariais adotaram um princípio para ações políticas: o respeito às regras básicas do estado de direito.

Assim também pensam os principais comandantes militares. Recente mapeamento confidencial sobre as tendências políticas deles – e que circula em consultorias políticas – divide os generais por cores que vão do “risco muito baixo” de apoio à ruptura institucional ao “risco muito alto”.

Os generais mapeados estão todos nas categorias “risco muito baixo” ou “baixo”. Entre os comandantes de polícias militares, apenas os de Rondônia e Minas foram identificados nesse mapeamento como “apoiadores do bolsonarismo”.

AÇÕES INDEVIDAS DO STF – O principal ponto de convergência política com Bolsonaro entre militares e empresários está na aversão ao que percebem como interferências indevidas do STF no processo político e na atividade econômica. A operação da PF desta semana consagrou essa visão, que é amplamente disseminada.

Entre os militares, solidificou a noção de que não há “pacificação política” possível com um Judiciário que se acha dono de poderes excepcionais, especialmente os de polícia.

Entre empresários, reforçou a ideia de que o arbítrio é a marca do ativismo judicial, com consequências negativas generalizadas para a economia, sobretudo em questões trabalhistas e tributárias.

UM TRIBUNAL POLÍTICO – A operação de busca e apreensão dividiu fortemente também a comunidade acadêmica e os operadores do campo do Direito.

Já há algum tempo, aqueles que defendem as posturas do STF não o fazem pela “pureza” do apego às doutrinas jurídicas, mas, sim, pelo papel considerado positivo do STF de limitar os danos causados por posturas políticas de Bolsonaro (como no caso da pandemia). Ou para reiterar a noção de que liberdade de expressão não significa liberdade de agressão.

Está aí o grande problema para uma Corte Suprema que se transformou ao longo dos anos em instância política e toma decisões políticas – é quando ser reconhecido como anti-STF não necessariamente é sinônimo de ser antidemocrático. Dentro do próprio STF.

Entrevista de Lula mostra que mentir, debochar e enrolar caracterizam a política nacional

TRIBUNA DA INTERNET | Lula denuncia o “golpe” e promete responder tudo no depoimento a Moro

Charge do Paixão (Gazeta do Povo)

Vicente Limongi Netto

Peguei Lula no Jornal Nacional com William Bonner e Renata Vasconcelos. Coloquei tudo no liquidificador e bati durante 40 minutos. Resultado:  Deu suco amargo de nove dedos de entrevistado mentiroso e meio copo de entrevistadores medíocres. Consolo para Jair Bolsonaro, Ciro Gomes, Simone Tebet e demais presidenciáveis.

Mentir, debochar, tripudiar, enrolar, dissimular, praguejar, ameaçar, exagerar – estes são os pratos prediletos de todos que compõem os cactos de espinhos e a fauna trágica e diabólica dos candidatos.  Como disse em artigo anterior, chegou a hora da reedição do primeiro de abril. Nossos ouvidos sofrerão, no rádio e na televisão, diante das papagaiadas dos fantasiados de salvadores da Pátria.

O MAIS CRETINO – No final, longo e medonho, vamos premiar o mais descarado, o mais cretino, e o mais mentiroso. As opções dos eleitores são trágicas. De um lado no ringue, os rasgados, do outro lado, os rotos. Aos montes, no país todo. Estão interessados é no milionário fundo eleitoral.

Depois de eleitos, não voltam mais às ruas, às favelas, aos botecos nem às feiras. Já vi políticos saindo pelos fundos do gabinete, evitando a fila de eleitores na sala de espera.

Na extensa lista dos cretinos, há, também, os candidatos e candidatas que ainda têm quatro anos de mandatos a cumprir. Tiram a vez de correligionários postulantes, alguns com maiores chances de serem eleitos. É a ganância misturada com a arrogância, que gera a estupidez, o egoísmo e a falta de sensibilidade.

MUITOS DESISTEM – Resultado: a maioria dos candidatos iniciantes, sonhadores e idealistas, depois de assistir de perto como funcionam os bastidores da política, onde os mais espertos e gulosos dão as cartas, desistem de novas disputas.  Nunca mais querem saber de política. O resultado tenebroso é que vamos às urnas, mais uma vez, vestidos de desesperança e pedindo a Deus que não desista do Brasil.

Mas nem tudo está perdido. O Correio Braziliense tem o saudável hábito de brindar os leitores com matérias que embalam almas e corações. A entrevista com o supostamente sábio Cristovam Buarque (Correio Braziliense – 25/08) é forte exemplo. 

Para Buarque, Lula é o melhor candidato, na disputa para presidente da República. Era a palavra qualificada que faltava para eleitores indecisos. Recorde-se que Lula demitiu Buarque Ministério da Educação pelo telefone, sem a menor consideração. Buarque quer parecer grandioso, não guarda mágoas no coração, mas como político sempre foi um fracasso

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