Paulo Octávio será candidato ao governo do Distrito Federal com Felipe Belmonte de vice
José Carlos Werneck
Durante a convenção regional do PSD, realizada na tarde desta sexta-feira, o empresário Paulo Octávio foi confirmado candidato ao governo do Distrito Federal, tendo como vice o advogado Luiz Felipe Belmonte.
Felipe Belmonte é presidente regional do PSC e marido da deputada Paula Belmonte, do Cidadania do Distrito Federal.
BISNETO DE JK – Na ocasião, também foi confirmada também a candidatura de André Kubitschek, filho de Paulo Octávio e da neta de Juscelino, Anna Christina Kubitschek, como candidato a deputado federal, e dos distritais Robério Negreiros, Jorge Vianna e Cláudio Abrantes, à reeleição à Câmara Distrital.
Por fim, Carlos Divino, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, também do PSD, será o candidato ao Senado.
OCTÁVIO TEM CHANCE – O atual governador Ibaneis Rocha cometeu inúmeros erros em sua administração, notadamente nos setores da Saúde e Segurança Pública, além de não cumprir promessas de campanha, principalmente no que se refere aos assentamentos de terras, derrubando muitas moradias já concluídas.
Com o mau desempenho de Ibaneis e o ex-governador José Roberto Arruda optando pela candidatura a deputado, aumenta a chance de Paulo Octávio, empresário pioneiro, que realmente se identifica com Brasília, onde fez toda a sua vitoriosa carreira, com muitas
Vamos aguardar a decisão do eleitor do Distrito Federal, um dos mais antenados do Brasil, pois afinal é dele a palavra final.
Molon será candidato ao Senado e prepara uma vaquinha para financiar sua campanha
Johanns Eller
O Globo
A despeito da pressão para que desista da candidatura ao Senado, Alessandro Molon (PSB), durante coletiva de imprensa, anunciou nesta sexta-feira que mantém a candidatura, e lançará uma vaquinha para o financiamento de sua campanha.
A permanência de Molon na disputa era tida como incerta após o diretório nacional do PSB decidir que sua campanha não receberia verba do Fundo Eleitoral.
AMEAÇAS LÁ E CÁ – O gesto do PSB foi uma resposta ao sinal do comando nacional do PT de que Molon não conta com apoio da direção socialista, após a ameaça do PT Rio de romper a aliança com Marcelo Freixo (PSB) e apoiar outro candidato para o governo do estado.
A crise entre os dois partidos se deu porque Molon resistiu a abrir mão de sua candidatura ao Senado para apoiar o nome indicado pelo PT, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano.
O PSB argumenta que Molon descumpriu o acordo para apoiar o nome do PT ao Senado, uma vez que o candidato ao governo do estado já é do PSB. Molon diz que não foi feito acordo nenhum.
FREIXO APOIADO – Depois de alguns dias de impasse, porém, a direção do PT fluminense voltou atrás e o comando nacional do PT anunciou que permanecerá com Freixo.
Agora sem o financiamento do PSB, Molon pretende percorrer o estado e estruturar eventos de campanha a partir do dinheiro recolhido com a vaquinha virtual.
A estratégia conta com o apoio de artistas como Caetano Veloso, Maria Gadu e Pretinho da Serrinha, que já programaram um show para o dia 31 de agosto para arrecadar recursos. A cantora Anitta, que já manifestou apoio à candidatura de Molon nas redes sociais, também avalia se participará do evento.
LAVIGNE À FRENTE – Uma das organizadoras da vaquinha é a produtora Paula Lavigne, coordenadora do grupo de ativistas culturais 342 artes, mulher de Caetano e apoiadora de primeira hora de Molon. “A gente vai arrumar esse dinheiro para a campanha dele”, garante Lavigne, que organizou uma campanha de arrecadação similar na disputa de Boulos há dois anos.
Segundo ela, a campanha de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura de São Paulo em 2020 amealhou R$ 1 milhão em doações, incluindo vaquinha e a arrecadação de um show de Caetano Veloso em uma live na internet.
Naquela eleição, Boulos fez uma campanha bem sucedida nas redes sociais e deixou concorrentes de peso como Márcio França (PSB) e Celso Russomanno (Republicanos) fora do segundo turno.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Fim de papo. Molon resolveu partir para o tudo ou nada. Não há dúvida de que é o melhor candidato, mas o favorito é Romário (PL) e os três restantes – Molon (PSB), Ceciliano (PT) e Daniel Silveira (PTB) vão dividir os votos entre si, numa eleição realmente muito difícil. (C.N.)
Lewandowski devolve o Pros ao dirigente que se aliou a Lula e gosta de voar de helicóptero
Luiz Vassallo
Estadão
Em decisão liminar, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral Ricardo Lewandowski decidiu, nesta sexta-feira, 5, devolver o comando do PROS a Eurípedes Júnior. Com a decisão, a direção do partido volta ao grupo que firmou aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta semana.
No despacho, o ministro lembrou de decisões “contraditórias” do STJ que “alteraram a composição partidária em um espaço de três dias”. E, que há um “quadro de instabilidade e insegurança jurídica que se cria no cenário das eleições gerais”.
PRAZO DE CONVENÇÕES – “No tocante ao risco da demora, tenho que este se encontra evidenciado ante a iminência do fim do prazo para a realização das convenções partidárias, nos termos do Calendário Eleitoral”, afirmou Lewandowski. A guerra de liminares que tem mudado, nos últimos dias, a direção do partido vem tornando incerta a aliança com o PT.
Até o dia 31, o comando da legenda estava nas mãos de Marcus Holanda, responsável por lançar a candidatura do influencer Pablo Marçal à Presidência. Foi neste dia que o vice-presidente do STJ, Jorge Mussi, decidiu, em meio ao plantão, devolver o partido a Eurípedes Júnior. O dirigente logo reassumiu a legenda e fez uma reunião com o ex-presidente Lula para declarar apoio à sua candidatura.
No dia seguinte, o ministro Antonio Carlos, que é relator da ação, decidiu reformar a decisão e dar o Pros de volta a Marcus Holanda. Agora, com a decisão de Lewandowski, o partido volta a ser comandado por Eurípedes.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Se o Brasil fosse um país sério, Eurípedes Júnior estaria na cadeia. Comprou um helicóptero com dinheiro do Fundo Partidário para levá-lo a Brasília nas reuniões partido, embora a cidade onde mora, Planaltina, fique na Região Metropolitana, a apenas a 57 km do centro da capital. A impunidade de Eurípedes Júnior é uma afronta ao povo brasileiro. E agora, que virou aliado de Lula, certamente vai ganhar cem anos de perdão. (C.N.)
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