quinta-feira, 2 de junho de 2022

 

Lula constrange o “companheiro” Alckmin, ao impor a última humilhação ao PSDB

O PSDB acabou”, afirma Lula em lançamento de livro - ContilNet Notícias

Lula esqueceu Alckmin e fez questão de ofender os tucanos

J.R. Guzzo
Estadão

A agonia do PSDB, até algum tempo atrás um partido de primeira grandeza na política brasileira, está sendo demorada, vergonhosa e miserável. Sua última humilhação acaba de acontecer, e veio pela boca de alguém que deveria, pelo menos, ter um pouco de dó dos antigos tucanos e de seus projetos de salvar a pátria através da “socialdemocracia”.

Bastaria isso – um pouco de misericórdia. Mas nem isso houve. Numa cerimônia pública em São Paulo, o ex-presidente Lula, candidato a presidente da República nas próximas eleições e atual objeto de veneração por parte do PSDB, disse que o partido “acabou”.

SEM EDUCAÇÃO – O PSDB e os seus líderes estão fazendo qualquer coisa para dizer que o ex-presidente, seu ex-adversário supremo, é um santo consagrado da política brasileira, mas não adianta. Lula não é homem de ter pena, nem de comportar-se com gratidão – ou, pelo menos, com educação.

Pronunciou, com gosto, a sentença de morte do partido do “equilíbrio”, da “modernidade” e da “civilização europeia”. Precisava?

O PSDB já não tem onde cair morto; seu “candidato presidencial”, João Doria, virou suco, suas chances de ganhar alguma coisa importante estão entre mínimas e nulas, e seus líderes se tornaram peças de museu. Mas Lula não perdeu a oportunidade de esfregar sal na ferida.

CENA DO CRIME – O desprezo público do candidato é tanto mais notável quando se considera que um dos seus novos serviçais de maior destaque, o ex-governador Geraldo Alckmin, foi a mais cara esperança que o PSDB e o “Brasil moderado” tiveram para voltar ao governo neste século.

Alckmin, há pouco, dizia que Lula se candidatou à Presidência da República para “voltar à cena do crime”. De um momento para o outro, vendo o seu mundo tucano ir a pique, esqueceu tudo e passou a ser o devoto número 1 da esquerda e do seu líder máximo. Hoje é candidato a vice na chapa petista, e já chama as pessoas de “companheiro” e de “companheira”.

O ex-presidente poderia pensar em Alckmin e ter um pouco de pena do PSDB e suas redondezas, mas faz o contrário – em vez de ficar grato à tucanada, mostra desprezo por ela. No mais, e além de Lula, é uma debandada geral. Raramente os ratos nadam na direção de um navio que está afundando.

Piada do Ano! Flávio Bolsonaro justifica compra de mansão com outras fontes de renda

 (crédito: Reprodução)

Senador trabalha de advogado para conseguir pagar a mansão

Deu no Correio Braziliense
Agência Estado

Em resposta à ação que põe sob suspeita o financiamento de R$ 3,1 milhões fechado com o Banco de Brasília para compra de sua mansão de quase R$ 6 milhões próxima ao Lago Paranoá, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) alegou que sua renda não consiste só no salário de R$ 24 mil que recebe como parlamentar, uma vez que ‘atua como advogado, empresário e empreendedor, por muitos anos’.

A defesa do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro também sustenta que Fernanda, mulher de Flávio, ‘se dedica ao exercício da odontologia há bastante tempo’, estabelecida em consultórios no Rio e em Brasília.

DIZEM OS ADVOGADOS – Os argumentos fazem parte de contestação protocolada pelos advogados de Flávio no âmbito da ação civil pública que a deputada Érika Kokay (PT-DF) moveu questionando o financiamento autorizado pelo BRB no caso de Flávio. O processo foi movido não só contra o banco e seu presidente, Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costas, mas também contra Flávio Bolsonaro e sua mulher Fernanda.

Na ação, a parlamentar pede a suspensão do empréstimo concedido ao casal, argumentando que a autorização do financiamento no caso de Flávio e Fernanda se deu em suposto ‘desacordo com regras internas’. A deputada aponta desvio de finalidade e lesão à moralidade administrativa.

Um dos argumentos apresentados na petição que Érika Kokay protocolou na 1ª Vara Cível de Brasília é o de que, em simulação no site do Banco, considerando as mesmas informações do caso de Flávio e Fernanda – detalhes sobre os valores da casa, do financiamento e renda do casal – recebeu-se a mensagem de que a ‘renda mínima necessária para a operação é de R$ 46.874,35’.Segundo a deputada, tal valor superaria em mais de R$ 9,9 mil a renda do casal.

Além disso, a parlamentar argumentou que não havia garantia de que Flávio Bolsonaro vai manter a renda de R$ 24,9 mil, recebida pelo exercício da atividade no Senado – seria mantida pelos 30 anos do financiamento fechado com o Banco.

“TRANSPARENTE” -Em resposta à ação, a defesa de Flávio e Fernanda sustenta que a aquisição da casa em Brasília, ‘para moradia da família’, ocorreu de forma ‘transparente, pública, sem qualquer favoritismo’.

“Em razão do valor do imóvel, os Réus utilizaram, como parte de pagamento, recursos próprios e a outra parte do pagamento foi realizada mediante contrato de financiamento imobiliário com garantia do imóvel (alienação fiduciária), em conformidade com a legislação, com previsão de todos os encargos, taxas, parcelas fixadas e prazos, por meio de instrumento público devidamente registrado na matrícula do imóvel. Razão pela qual não se observa nenhuma irregularidade, preço vil, fora do mercado ou qualquer outro tipo de benevolência, afastando qualquer tipo de possível lesão ao erário”, sustentaram os advogados do senador.

Para a defesa de Flávio, a ‘narrativa de desvio de finalidade e imoralidade’ em torno da compra da casa de quase R$ 6 milhões pelo senador é ‘uma falácia criada por adversários políticos e desafetos’.

REGISTRO FORA – Conforme registro no 1º Ofício de Registro de Imóveis do Distrito Federal, feito em 2 de fevereiro de 2021, a mansão foi comprada pelo preço de R$ 5,97 milhões. A casa fica localizada no setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul, bairro nobre da capital. O anúncio de venda informava que se tratava da “melhor vista de Brasília da suíte máster”. O senador, no entanto, registrou o imóvel em um cartório de Brazlândia, cidade de perfil rural a 50 km do Plano Piloto.

Como mostrou o Estadão à época, o valor da casa é mais que o triplo do total de bens declarados por Flávio Bolsonaro à Justiça Eleitoral em 2018, quando afirmou ter patrimônio total de R$ 1,74 milhão. Entre eles constava um apartamento na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, avaliado em R$ 917 mil.

A mansão tem 1,1 mil m², com quatro suítes amplas, academia, piscina e spa com aquecimento solar. As condições do financiamento do imóvel de Flávio no Banco de Brasília (BRB), no valor de R$ 3,1 milhões, foram bastante vantajosas. A título de exemplo, em um outro banco, o filho do presidente da República obteria uma taxa mínima de 5,39% ao ano. Para financiar R$ 3,1 milhões, ele teria que arcar com uma parcela inicial de R$ 23.222,93, considerando o valor do imóvel, entrada, idade do senador, seguros e taxa de administração.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– É uma família de muita sorte, que sabe ganhar dinheiro com facilidade. Uma rachadinha aqui, um negócio em dinheiro vivo ali, uma lavanderia movida a chocolate acolá, e vamos em frente, sonegando para o que der e vier. O que atrapalha é a inveja dessa gentalha, como diria Dona Florinda(C.N.)

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