sábado, 23 de abril de 2022

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Por Redação Jornal de Brasília

22/04/2022 9h01


Foto: RONALDO SCHEMIDT/AFP


Um assessor da presidência ucraniana acusou nesta sexta-feira (22) o grupo francês de equipamentos de defesa Thales de contornar sanções e vender para a Rússia equipamentos usados para matar civis, alegações negadas pela empresa.“Uma família estava tentando escapar, mas foi morta por assassinos russos”, tuitou o assessor presidencial Mikhailo Podoliak. “Assassinada, como está sendo mostrado agora, com armas francesas vendidas burlando as sanções em 2015”, acrescentou.Contactado pela AFP, o grupo Thales, cujo maior acionista é o Estado francês, negou ter violado as sanções que foram impostas após a Rússia anexar em 2014 a península ucraniana da Crimeia.


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“A Thales sempre cumpriu rigorosamente as regulamentações francesas e internacionais, inclusive no que diz respeito às sanções europeias de 2014 contra a Rússia”, disse.“Nenhum contrato de exportação de equipamentos de defesa foi assinado com a Rússia desde 2014 e nenhuma entrega foi realizada para a Rússia desde o início do conflito na Ucrânia”, afirmou a empresa, que decidiu parar de operar na Rússia.Em sua mensagem no Twitter, Podoliak reproduz o vídeo de um blogueiro ucraniano, Pavlo Kashchuk, em que ele analisa os danos causados a um carro em que foi encontrado o corpo de uma mulher assassinada em Bucha, perto de Kiev.“Como soldados russos mal treinados conseguiram atirar com tanta precisão com antigos equipamentos pós-soviéticos?”, questionou Kashchuk.


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