sábado, 1 de março de 2014

O boné da anarquia

PUBLICIDADE Luiz Holanda O boné da anarquia Recentemente o Brasil assistiu, estupefato, a tentativa de invasão do Palácio do Planalto pelos integrantes do movimento dos Sem Terra (MST), que, armados com pau e pedras, avançaram contra a polícia que fazia a segurança da sede do governo. Cerca de trinta policiais ficaram feridos. O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho –quebrando o protocolo e incentivando a anarquia_, dirigiu-se aos baderneiros convidando-os para um encontro com a presidente Dilma Roussef. Antes, essa gente tentou invadir o Supremo Tribunal Federal (STF), que teve de suspender os trabalhos com receio da quebradeira que certamente aconteceria se a invasão fosse efetivada. Esse movimento, obsoleto e anarquista, conhecido como Red Block, só subsiste devido às doações que recebe de organizações internacionais e do próprio governo, que a cada ano abastecem seus cofres para financiar a anarquia. Segundo a imprensa, cerca de oito ONGS e agências de cooperações internacionais ajudam o MST. Dentre elas estão a alemã Caritas (doa o equivalente a R$ 396 mil por ano), a canadense Développement et Paix (R$ 162 mil), a britânica Christian Aid (R$ 143 mil) e a americana Grass Roots International (R$ 51 mil). As duas primeiras são ligadas à Igreja Católica; a terceira, a igrejas protestantes. O movimento ainda recebe dinheiro de agremiações e do governo petista. Só em 2010 dona Dilma autorizou o repasse de R$ 160 milhões de recursos públicos federais para apoiar as invasões, exatamente 86, em apenas um mês, o chamado “abril vermelho”. O governo Lula também financiou o MST, mesmo ciente de que esse movimento segue a cartilha leninista de quanto mais desestruturado o povo, mais fácil para que possam infligir danos à “ditadura totalitária”. João Pedro Stédile, porta-voz dos baderneiros, disse, certa vez, que “O interior do Brasil irá transformar-se em uma Colômbia. Faremos a situação sair de controle. Haverá convulsões sociais e a sociedade se desintegrará”. Muito antes do “abril vermelho”, dona Dilma, criticando a perda de compostura do presidentre Lula ao colocar um boné do movimento na cabeça, afirmou: “Acho que não é cabível vestir o boné do MST. Governo é governo, movimento é movimento. Não concordo que alguém do governo assuma a bandeira do MST”. Anos depois, em ritmo de campanha eleitoreira, colocou de lado seus escrúpulos para, em discurso perante uma plateia de militantes do PT, em Sergipe, colocar o boné do MST na cabeça. Tentando enganar o povo, a assessoria de imprensa da candidata disse que o boné foi-lhe entregue por uma criança, motivo pelo qual ela o colocou na cabeça, assim mesmo sem perceber que era do movimento. A tentativa de invasão do Palácio do Planalto pelos Red Blocs apenas espelha que o perigoso e ameaçador boné já não pertence ao MST, mas sim aos presidentes petistas, que, por usá-lo em suas cabeças, produziram o efeito-dominó que faz circular em cadeia os riscos que podem afetar a própria presidencia. Estão em jogo a governabilidade política e econômica do país e a paz necessária para se evitar qualquer ato terrorista em época de copa e de eleições. O gesto tresloucado da presidente –tanto em usar o boné do MST como em receber no palácio seus integrantes_, não impedirá que o movimento parta para a baderna. Segundo seu coordenador, João Paulo Rodrigues, a reforma agrária, no governo Dilma, “é a pior no Brasil desde o governo Geisel”. Já para Alexandre Conceição, membro da coordenação nacional do movimento, o governo Dilma Roussef apresenta o pior índice de desapropriação de terras dos últimos 20 anos. Diante desse fato, o líder anarquista afirmou que o “MST vai continuar lutando e ocupando latifúndios improdutivos, combatendo a monocultura e lutando contra a ofensiva do capital estrangeiro na agricultura brasileira”. Em outras palavras, de nada adianta a presidente, em campanha eleitoreira, receber os anarquistas ou colocar o boné do movimento na cabeça. Eles não querem isso; querem terra e dinheiro.

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