terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Sputnik

 

Revista indica a principal ameaça na Rússia para os caças F-35 e bombardeiros B-21 dos EUA

Sistema de mísseis avançados S-500 (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 16.12.2025
Os sistemas de defesa antiaérea S-500 podem ser denominados como a principal ameaça na Rússia para os caças americanos da quinta geração F-35 e bombardeiros furtivos estratégicos B-21, escreve o colunista Kris Osborn na revista National Security Journal.
"Se as características reais do S-500 correspondem pelo menos aproximadamente ao alcance indicado de 600 quilômetros, isso complicará os planos da OTAN para usar aeronaves sobre o Leste Europeu – e pode complicar ainda mais a situação no caso das exportações para a China ou a Índia", relata a publicação.
Destaca-se que, no caso de um conflito na Europa, o S-500 permitirá à Rússia compensar significativamente a superioridade da OTAN em aviação de combate.

O colunista escreve que "os sistemas de defesa antiaérea S-500, aparentemente, representam uma ameaça para os caças dos EUA e aliados, porque eles usam redes digitais multiponto avançadas e radares de alta precisão de longo alcance".

Ao mesmo tempo, o autor reconhece que a detecção de um alvo aéreo não significa que ele seja acompanhado com sucesso por radar.
Novo sistema de mísseis terra-ar russo S-500 lança um míssil durante um teste de combate disparando contra um alvo balístico de alta velocidade no campo de treinamento de Kapustin Yar, na região de Astrakhan, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 24.11.2024
Panorama internacional
Quais os meios de defesa contra mísseis balísticos que a Rússia possui?
O S-500 Prometei, com o míssil Triumphator-M, é uma nova geração de sistemas antiaéreos. É um sistema universal de longo alcance, até 600 quilômetros, e de interceptação em grande altitude com potencial aumentado da defesa antimíssil.
Em dezembro de 2021, o sistema S-500 passou por testes na zona ártica, lançando um míssil de longo alcance contra um alvo hipersônico, que foi destruído com sucesso.

 Tribuna da Bahia, Salvador

16/12/2025 06:00
1 hora e 2 minutos

                                                                                                   Luiz Holanda

O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, após um humilhante pedido do Senado, suspender parcialmente a liminar por ele proferida sobre a aplicação da Lei do Impeachment nos casos envolvendo os ministros da corte. Também retirou da pauta de julgamento o processo, incluindo-o em sessão de julgamento presencial. De resto, manteve tudo como estava antes, suspendendo apenas dois pontos de sua decisão original, permanecendo a exigência do apoio de dois terços (54) dos 81 senadores para a abertura do processo de impeachment, e não mais a maioria simples (41 senadores). O argumento utilizado foi a proteção e a independência do Poder Judiciário. Manteve também a proibição do afastamento de um ministro na fase intermediária do processo, que é quando o plenário do Senado aprova a admissibilidade da denúncia. Praticamente tudo ficou como antes no quartel de Abrantes.

Em sua análise Gilmar considerou o avanço das discussões no Senado sobre a aprovação de uma legislação atualizada para disciplinar o processo de impeachment de autoridades. Só mudou sua decisão depois que lhe apresentaram o projeto sobre as regras do impeachment. Segundo ele, o novo texto incorpora elementos da liminar e evidencia um esforço de cooperação entre as instituições, guiado pela prudência, pelo diálogo e pelo respeito às normas constitucionais. “Tal aprimoramento legislativo não se limita a atender formalmente às determinações do Supremo Tribunal Federal, mas configura ato de elevado espírito público, voltado à preservação da integridade do Poder Judiciário e à proteção da harmonia entre os Poderes.”

Em sua nova decisão Gilmar considerou que “Nesse contexto, entendo que o profícuo debate legislativo em curso evidencia a possibilidade de acolhimento parcial das demandas formuladas pelo Senado Federal. No âmbito do Parlamento, a questão relativa à legitimidade para a apresentação de denúncia por prática de crime de responsabilidade por membros do Poder Judiciário ganhou, após a decisão que proferi, contornos próprios, merecendo exame cuidadoso e aprofundado pelos membros do Congresso Nacional.”

Em sua decisão anterior Gilmar anulou, praticamente, a Lei nº 1.079/50, que define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento das autoridades. O novo texto apresentado pelo Senado altera somente uma parte da liminar inicial, preservando o restante para concluir a análise do projeto que atualiza as normas de responsabilização de autoridades. O Senado só pode fazer a análise do projeto sobre o assunto por que Mendes assim decidiu. Caso contrário, estaria proibido de fazê-lo. Mesmo assim, Gilmar só suspendeu, em parte, a sua decisão porque o Senado lhe informou que o projeto de lei destinado a atualizar o processo de impeachment avançou na Comissão de Constituição e Justiça e incorporou a maior parte contida na liminar do ministro.

No mais, o texto original permanece com as salvaguardas institucionais para preservar a independência do STF, os filtros destinados a evitar processos de impeachment motivados por pressões políticas e os parâmetros constitucionais voltados à proteção da separação dos Poderes: “Entendo ser imprescindível a sua manutenção… sobretudo como instrumento de proteção à independência do Poder Judiciário.” A Casa Legislativa comunicou que o avanço do PL 1.388/2023 trouxe “fato novo e relevante” após a liminar inicial, e que havia necessidade de suspender o ponto referente à legitimidade para denúncia a fim de concluir o debate legislativo sem conflito com as regras fixadas pelo STF.

No episódio, o Senado saiu enfraquecido, pois quando um ministro, sozinho, decide legislar em benefício próprio e modificar uma lei que funcionou perfeitamente por 75 anos sem contrariar a Constituição e sem encontrar resistência no Legislativo, é porque a corte não está à altura da sua representação. Ao aceitar de cabeça baixa a legitimação da blindagem do Judiciário pelo receio de que a direita possa conquistar a maioria significativa da Casa em 2026, o Senado confirma o que disse Orwell ao mostrar que não é o poder que destrói princípios, mas a ausência de limites, de debates e de vigilância. Gilmar reescreveu a Lei 1.079/50 criando não apenas uma desigualdade gritante em relação ao impeachment dos ministros, mas blindando a si mesmo e a seus colegas de qualquer possibilidade de impeachment, independentemente dos excessos que cometam.

Luiz Holanda é advogado e professor universitário.

 

Existem 129 milhões de motivos para deixarmos Carla Zambelli pra lá

Dos 11 do Supremo, só 2 são juízes concursados – Por José Nêumane | Brasilagro

Charge do Mariano (chargeonline)

Mario Sabino
Metrópoles

Não vou me deixar levar pelo caso de Carla Zambelli: deputados foram malcriados; Alexandre de Moraes lhes puxou a orelha. Ponto final. O que importa é a história do contrato da advogada Viviane Barci de Moraes com o Banco Master, de Daniel Vorcaro. Um contrato que previa o pagamento total de espantosos R$ 129,6 milhões ao escritório da mulher do ministro.

Há três dias perguntei qual era a causa que justificaria tamanho preço. Em seguida, a jornalista Malu Gaspar publicou o que o contrato previa: “a organização e a coordenação de cinco núcleos de atuação conjunta e complementar — estratégica, consultiva e contenciosa — perante o Judiciário, o Ministério Público, a Polícia Judiciária, órgãos do Executivo (Banco Central, Receita Federal, PGPN, Cade e Legislativo (acompanhamento de projetos de interesses do contratante)”.

ALGO DE PODRE – À exceção da atuação contenciosa, as outras duas previstas no contrato — atuações estratégica e consultiva — parecem estranhas a um escritório de advocacia tradicional. Definição de estratégias junto a poderes da República e acompanhamento de projetos na área política são atividades geralmente associadas a lobby.

É um contrato bastante curioso, para não dizer extravagante, e chama muito a atenção que o escritório da mulher de Alexandre de Moraes tenha sido contratado para atuar também perante o Ministério Público e a Polícia Judiciária. Ou seja, a Procuradoria-Geral da República, no caso do MPU, e a Polícia Federal.

O órgão e a corporação trabalham em estreita ligação com o STJ e o STF, o tribunal no qual o ministro dá expediente, e são na PGR e na PF que ocorrem investigações que resultam em operações contra peixes grandes.

COMPROU “PROTEÇÃO”? – Como o contrato fala em atuação estratégica e consultiva, é forçoso perguntar o que Daniel Vorcaro, peixe grande, esperava do escritório de Viviane Barci de Moraes em relação aos dois braços investigativos do Estado brasileiro.

Ele esperava, por exemplo, saber com antecedência o que ia pela PGR e pela PF para precaver-se? Mas como um escritório de advocacia poderia ter esse tipo de informação sem recorrer a uma fonte privilegiada?

Será que Daniel Vorcaro nutria a ilusão de que, ao lançar mão dos serviços da mulher de Alexandre de Moraes, ele estaria escudado contra a ação de procuradores e policiais federais? Ele teve a ilusão perdida quando foi preso no aeroporto internacional de São Paulo ao tentar viajar para Dubai?

PREÇO EXTORSIVO – De qualquer forma, a suposta ilusão do dono do Banco Master era proporcional aos R$ 129,6 milhões que ele se propôs a pagar a Viviane Barci de Moraes. Ela era tão extraordinária, a suposta ilusão, que vamos lembrar que Daniel Vorcaro dava prioridade ao pagamento pontual dos R$ 3,6 milhões mensais previstos no contrato.

O contrato milionário foi assinado no início de 2024. Seria natural que, desde então, Viviane Barci de Moraes e equipe estivessem à frente de várias ações envolvendo o banco. No entanto, os advogados pagos a peso de ouro só aparecem em único processo banal de calúnia, injúria e difamação.

Os meus colegas jornalistas que me perdoem, mas há 129 milhões de motivos para deixar Carla Zambelli pra lá.

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PS:
 Deveria causar estupor o fato de o ministro Alexandre de Moraes não sentir a menor obrigação de dar explicação sobre o assunto. É padrão entre os ministros do STF, infelizmente: aponte-se o dedo também para Dias Toffoli em relação ao processo contra o Banco Master. (M.S.)

Sputnik

 

China revela estratégia que acelera caças de 6ª geração e expõe atraso dos EUA, diz mídia

Caça chinês de sexta geração Chengdu J-36 - Sputnik Brasil, 1920, 15.12.2025
O projetista‑chefe Yang Shuifeng revelou como a China acelerou o desenvolvimento de seus caças furtivos de sexta geração, defendendo que apenas equipes experientes podem manter ritmo competitivo — enquanto os EUA enfrentam atrasos e falhas de gestão no programa NGAD.
A China atribui seu avanço no desenvolvimento de caças furtivos de sexta geração à experiência acumulada e à capacidade industrial já consolidada, afirma Yang Shuifeng, projetista‑chefe dos programas mais avançados do país. Em artigo recente do South China Morning Post (SCMP), ele defende que nenhuma equipe pode começar "do zero" ao lidar com tecnologias tão complexas, sob risco de atrasos estratégicos.
Yang descreve, pela primeira vez em publicação aberta, como a China estruturou um modelo de P&D capaz de acelerar o desenvolvimento do J‑36, seu novo caça furtivo pesado, e ganhar vantagem sobre os Estados Unidos. Segundo ele, instituições com infraestrutura madura, domínio de materiais, chips e componentes críticos conseguem mobilizar rapidamente recursos e manter ritmo elevado de inovação.
O contraste com os EUA é um argumento central para o projetista. Embora Washington tenha concedido à Boeing o contrato do programa de Domínio Aéreo da Próxima Geração (NGAD, na sigla em inglês), a empresa nunca produziu um caça furtivo operacional, o que, para especialistas, limita sua capacidade de entregar resultados rápidos. Enquanto isso, a China já testa em voo dois modelos de sexta geração: o J‑36, da Chengdu, e o J‑50, da Shenyang.
O programa norte-americano, lançado em 2014, avança lentamente e ainda está majoritariamente no papel, com previsão de primeiro voo apenas em 2028. Relatórios nos EUA apontam falhas de gestão, estouros orçamentários e dificuldade de adaptação tecnológica como fatores que travam o NGAD, além de uma ambição excessiva que resultou em um projeto pouco funcional.
Renderização gráfica fornecida pela Força Aérea dos EUA revela como será o F-47, caça de sexta geração que será fabricado pela Boeing, divulgado em 21 de março de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 21.11.2025
Panorama internacional
Trump se posiciona como 'pai' do novo caça F-47 que é desenvolvido em contraponto aos jatos chineses, diz analista
Yang afirma que a China evita esses problemas ao revisar projetos sempre que há aumento de custosotimizando processos em vez de repassar despesas ao Estado. Ao fim de cada ano, equipes eliminam qualquer estouro orçamentário acumulado, impedindo que os custos cresçam de forma descontrolada — algo que, segundo ele, afeta programas de Washington.
Para lidar com incertezas tecnológicas, os chineses adotam metas ambiciosas, mas priorizam capacidades essenciais, deixando de lado requisitos secundários. A integração constante com o setor manufatureiro nacional, altamente dinâmico, permite incorporar rapidamente novas tecnologias e acelerar o ciclo de desenvolvimento.
Yang compara a corrida por caças furtivos ao combate aéreo: vence quem completa mais rápido o ciclo de detectar, decidir e agir. Por isso, defende que aeronaves sejam entregues rapidamente às forças armadas, permitindo testes operacionais reais e feedback direto dos pilotos. Manter um caça "lacrado" em desenvolvimento por anos, diz ele, impede sua evolução.

 

Cidade de Kupyansk está sob controle do Exército da Rússia, diz o agrupamento Zapad

🪖 Forças russas continuam a eliminação de grupos inimigos cercados em Kupyansk e Krasnoarmeisk - Sputnik Brasil, 1920, 16.12.2025
Apesar das tentativas das tropas ucranianas de se infiltrar em Kupyansk, esta cidade-chave permanece sob controle total das Forças Armadas da Rússia, informa o serviço de imprensa do agrupamento de tropas russas Zapad (Oeste).
Na segunda-feira (15), o chefe do centro de imprensa do agrupamento Zapad, Leonid Sharov, comunicou que os militares russos estão impedindo tentativas das forças de assalto do Exército ucraniano de se infiltrar na periferia do distrito Yubileiny de Kupyansk.
Segundo Sharov, três pequenos grupos ucranianos bloqueados no distrito de Yubileiny em Kupyansk estão sendo eliminados.

"Atualmente, na noite de 15 de dezembro, três pequenos grupos das tropas ucranianas, compostos por entre dois e seis soldados, estão bloqueados nos arredores do distrito de Yubileiny. Eles estão sendo eliminados", disse o chefe do centro de imprensa.

Posto de observação aérea do destacamento Bars-16 do grupo de forças Sul na direção de Seversky da operação militar especial, em 5 de dezembro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 11.12.2025
Operação militar especial russa
'Situação muito delicada': libertação de Seversk trará avanços mais velozes em Donbass, diz analista
Por sua vez, o comandante do grupo de drones do 1º Exército de tanques com codinome Kontora relatou à Sputnik que os drones russos estão destruindo todo o veículo e equipamento das tropas ucranianas na direção de Kupyansk.

 

Extradição de Lulinha, que vive na Espanha, dormita na gaveta de Hugo Motta

O ex-presidente e o filho Fabio Luis Lula da Silva, o "Lulinha": pai e filho foram alvos da Lava Jato. (Foto: Arquivo/Fábio Campanato/Agência Brasil)

Os pedidos de extradição ao governo da Espanha contra Fábio Luís, o “Lulinha”, dormitam no gavetão do presidente da Câmara, Hugo Motta, a quem cabe encaminhá-los à Procuradoria Geral da República (PGR), mas, até agora, nada. O filho de Lula (PT) é acusado de receber de Antonio Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, R$25 milhões e mensalão de R$300 mil mensais, segundo depoimento à Polícia Federal do ex-braço direito do Careca INSS Edson Claro, citado na CPMI do INSS

Longa espera

O deputado Evair de Melo (PP-ES) foi um dos deputados autores do pedido de ao governo espanhol. Continua no aguardo de providências.

Gaveta cemitério

Além do pedido de extradição, também aguarda “despacho do presidente da Câmara” solicitação à PF para investigar o filho de Lula.

Fala, Lulinha

Na CPMI do INSS, tem pedido de convocação do filho de Lula pendente de votação. O autor é o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).

Coisa pesada

Van Hattem cita elo entre o ex-contador de Lulinha, dirigente do PT, e até empresas suspeitas de lavar dinheiro para a facção criminosa PCC.

Ministro Dias Toffoli. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Toffoli estarrece CPMI protegendo dados de Vorcaro

O deputado Alfredo Gaspar (União), relator da CPMI do roubo bilionário a aposentados e pensionistas do INSS, reagiu estarrecido à decisão do ministro do STF Dias Toffoli de proibir o acesso da comissão aos dados de quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático de Daniel Vorcaro e de outros diretores do Banco Master presos na Operação Compliance Zero, da Polícia Federal. “Investigar poderosos neste País é praticamente impossível”, desabafou o experiente procurador do ministério público.

Fim da picada

Gaspar admite não ver luz no fim do túnel: “É uma pena termos chegado a esse estágio. O Brasil, cada vez mais, se afasta da democracia."

Roubo ainda maior

A CPMI quebrou o sigilo de Vorcaro & cia na investigação de empréstimo consignado não autorizados, descontados de aposentadorias e pensões.

Justiça comprometida

Presidente da CPMI, Carlos Viana (Podemos-MG), avalia que a decisão de Toffoli afeta a transparência. “E sem transparência, não há justiça”.

Poder sem Pudor

Doutor sem diploma

No final dos anos 1950, Magalhães Pinto (UDN) e Tancredo Neves (PSD) tentavam viabilizar suas candidaturas ao governo de Minas Gerais. Certa vez, Magalhães ironizou o adversário, escorrendo veneno pelo cato da boca: “Tancredo? Francamente, não sei se daria um bom governador. Dizem até que é bom advogado. Mas nunca soube de uma causa que ele ganhou...” Quando soube da provocação, Tancredo devolveu: “Engraçado, dizem também ser o Magalhães um grande advogado. Mas nunca encontrei um colega de turma dele...” Magalhães ganhou, então, o apelido igualmente maldoso de “Doutor sem diploma”.

Meu pirão primeiro

A turma da Lei Rouanet é contra a anistia, recurso do qual se beneficiou na ditadura, mas não cobra punição para quem roubou aposentados e pensionistas ou para turma do Master protegida por “sigilos máximos”.

A própria PF

O perito médico da PF recomendou “herniorrafia inguinal bilateral” de Jair Bolsonaro, procedimento cirúrgico que requer anistia geral e recuperação de duas semanas. Estimou também 5 a 7 dias de internação hospitalar.

Guinada

Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) avalia que a vitória de José Antonio Kast no Chile confirma a guinada histórica da América Latina, “cansada de aventuras ideológicas, populismo e do Estado inchado”.

Mau exemplo

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) denunciou manobra da esquerda e do centrão para punir ‘em grupo’ deputados de oposição que ocupou a Mesa Diretora em agosto: “Não vamos repetir o que faz o STF”.

Frase do dia:A esquerda retrocede, a liberdade avança

Presidente argentino Javier Milei comemorando a vitória de José Antonio Kast no Chile

É só pautar

Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN) confirmou que já há número suficiente de votos para a aprovação do projeto da dosimetria, a “anistia light” aprovada na Câmara dos Deputados.

Nova normalidade

Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ) informou que Alexandre Ramagem (PL-RJ), condenado no STF por “tentativa de golpe”, cogita renunciar ao mandato se conseguir asilo nos EUA.

Irmãos siameses

Na inauguração da sede de R$200 milhões da Apex, Wesley Batista, da JBS/J&F, que, como o atual presidente, andou em cana com o irmão Joesley, disse que “o Brasil tem a felicidade de ter [Lula] liderando”.

Tratoraço

O STF continua mexendo à vontade em leis em vigor, agora anulando aquela de 2023 que confirma o marco temporal das terras indígenas na data de promulgação da Constituição. Para o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), não resta dúvida: o STF já virou também “poder legislativo”.

Pensando bem...

...o impasse institucional vai acabar em acordo: o STF legisla e o Congresso julga.