quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

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 Internacional

URGENTE: Nobel da Paz, Corina faz fuga cinematográfica da Venezuela com ajuda de caças dos EUA


A fuga cinematográfica de María Corina Machado da Venezuela se tornou o episódio político mais explosivo do ano, revelando ao mundo um regime disposto a tudo para impedir que a líder oposicionista exercesse sua voz. Perseguida, vigiada e impedida de se eleger, a vencedora do Prêmio Nobel da Paz passou meses escondida até que uma operação altamente sigilosa — digna dos melhores filmes de espionagem — finalmente a retirou do país. Cora começa a operar como financeira com a Conta Digital PJBanco Cora

Disfarçada, usando peruca e documentos falsos, Corina deixou Caracas em absoluto silêncio operacional, seguindo por rotas secundárias até o litoral. A cada quilômetro percorrido, havia o risco real de captura por forças do regime. Fontes internacionais descrevem que a operação envolveu coordenação sofisticada, apoio externo e monitoramento constante de possíveis interceptações. Após uma jornada cuidadosa por terra, ela chegou a um vilarejo pesqueiro onde uma lancha clandestina a aguardava para realizar a travessia até Curaçao, ponto seguro e fora do alcance direto do governo venezuelano.

A parte mais arriscada, porém, aconteceu no mar — e no ar. De acordo com informações que circulam entre analistas militares e diplomáticos, caças dos Estados Unidos podem ter realizado uma cobertura aérea discreta durante o trajeto marítimo de Corina. Segundo essas fontes, a presença de aeronaves militares americanas na região do Caribe, especialmente em rotas próximas à fronteira marítima venezuelana, teria funcionado como um escudo silencioso para impedir qualquer tentativa de intercepção por parte das Forças Armadas de Maduro. Embora não haja confirmação oficial — como é típico em operações de inteligência dessa natureza — os relatos apontam que essa cobertura aérea foi decisiva para garantir que a lancha chegasse sem incidentes à ilha caribenha.

A possibilidade de envolvimento de caças americanos reforça o nível de tensão e a dimensão geopolítica da fuga. Para muitos especialistas, nenhuma operação desse porte seria bem-sucedida sem o apoio de um ator internacional com capacidade militar significativa. Isso explicaria a confiança demonstrada pela equipe que coordenou a retirada e o absoluto silêncio mantido durante todo o percurso.TLG

Ao desembarcar em Curaçao, Corina embarcou em um voo rumo à Europa. Apesar do atraso que a impediu de comparecer à própria cerimônia do Nobel, a imagem de sua chegada em segurança tornou-se símbolo de resistência global. Sua filha recebeu o prêmio em seu lugar, mas o mundo inteiro passou a acompanhar o desfecho da operação que, até então, parecia impossível.

O impacto político da fuga é monumental. Ela confirma que a Venezuela vive um grau de repressão tão profundo que até uma vencedora do Nobel precisa deixar o país clandestinamente, sob risco de vida — e possivelmente sob proteção aérea de outra potência. A narrativa reforça Corina como ícone internacional de coragem e expõe Maduro como líder de um regime cada vez mais isolado, violento e temeroso do poder simbólico da oposição.

A fuga não é apenas um marco na história recente da Venezuela. É um divisor de águas. Um lembrete dramático de que, quando a ditadura tenta silenciar a esperança, a própria esperança encontra caminhos extraordinários para sobreviver — mesmo que precise cruzar o Caribe sob a sombra de caças norte-americanos.

Foto de Emílio Kerber Filho

Emílio Kerber Filho

Jornalista e escritor
Autor do livro “Por trás das grades - O diário de Anne Brasil”.

SPUTNIK

 

Câmara dos Deputados rejeita cassação e mantém mandato de Carla Zambelli

A deputada Carla Zambelli durante coletiva no salão verde da Câmara dos Deputados, em 2 de agosto de 2023. Brasília, Brasil - Sputnik Brasil, 1920, 11.12.2025
A Câmara dos Deputados decidiu, no fim da noite desta quarta-feira (10), manter o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP), rejeitando a recomendação de cassação apresentada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
O placar final da votação registrou 227 votos favoráveis à perda do mandato, 170 contrários e 10 abstenções. Para cassar o mandato da deputada na Casa legislativa eram necessários 257 votos.
Romeu Zema, Ratinho Jr., Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado participam de ato pró-anistia em São Paulo. Brasil, 6 de abril de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 15.09.2025
Notícias do Brasil
Zema, Tarcísio, Caiado, Ratinho Jr.: com Jair fora, quem herdará o 'espólio' bolsonarista em 2026?
A decisão contraria diretamente o entendimento da CCJ, que horas antes havia aprovado, por 32 votos a 2, parecer pela cassação da parlamentar. O movimento contou com apoio de integrantes do centrão.
Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão e à perda do mandato por ter comandado a invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A sentença se tornou definitiva em junho, sem possibilidade de recurso. A deputada está presa na Itália, para onde viajou após a condenação. A extradição dela é aguardada pelo Supremo.

 

China derrotaria EUA em eventual guerra por Taiwan apenas usando mísseis hipersônicos, afirma mídia

Trump afirma que sua ligação com Xi demonstra que a relação EUA-China é 'extremamente forte' - Sputnik Brasil, 1920, 11.12.2025
No caso de uma guerra entre os EUA e a China por Taiwan, o dispendioso Exército americano será fácil e rapidamente derrotado por causa dos custos desproporcionalmente altos e da incapacidade de resistir às armas chinesas, escreve o The Telegraph citando o Pentágono.
Citando o relatório altamente classificado Overmatch Brief, o The Telegraph informa que a dependência dos EUA de armas caras e sofisticadas os torna vulneráveis à capacidade da China de produzir em massa sistemas mais baratos em quantidades esmagadoras.
Em particular, é relatado que o porta-aviões mais moderno dos EUA, USS Gerald R. Ford, que custou investimentos colossais, pode ser facilmente destruído por mísseis hipersônicos chineses.

"A embarcação de US$ 13 bilhões, que foi comissionada em 2022 após anos de atrasos, é vulnerável a ataques de submarinos diesel-elétricos e ao arsenal da China de cerca de 600 mísseis hipersônicos capazes de viajar a cinco vezes a velocidade do som", marca-se no texto.

No ano passado, o secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, disse que "perdemos todas as vezes" nos exercícios militares do Pentágono contra a China e também previu que os mísseis hipersônicos chineses poderiam destruir porta-aviões em questão de minutos.
"A China expandiu significativamente seu arsenal de mísseis de curto, médio e intermédio alcance, o que significa que pode destruir muitas das armas avançadas dos EUA muito antes de chegarem a Taiwan", destaca-se no material.
Ao mesmo tempo, as empresas de defesa dos EUA continuam vendendo ao governo estadunidense dispendiosos navios, aeronaves e mísseis.
Segundo o material, o Pentágono já percebeu a vulnerabilidade dos EUA, já que a produção em massa dessas armas sofisticadas é impossível, após uma série de hostilidades recentes, incluindo o conflito ucraniano, que demonstraram as capacidades destrutivas de armas relativamente baratas, como drones.
A Casa Branca tomou medidas, e o Congresso destinou cerca de US$ 1 bilhão (R$ 5,47 bilhões) para fabricar 340.000 pequenos drones nos próximos dois anos.
O presidente Trump, por sua vez, nomeou Dan Driscoll, o secretário do Exército dos EUA, como seu "especialista em drones", encarregado de modernizar a tecnologia obsoleta dos EUA e combater as tentativas dos inimigos de usar drones.

"No entanto, os EUA 'estão jogando à apanhada' com seus adversários, e especialistas relataram anteriormente [...] que eles não podem competir em custos com países como a China, onde os custos da força de trabalho são mais baixos e a regulamentação é mais branda", diz o texto.

Na semana passada, o representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, afirmou que a China insta os Estados Unidos a compreenderem claramente o alto grau de sensibilidade da questão de Taiwan e a implementarem os compromissos assumidos pelos líderes norte-americanos.