quarta-feira, 18 de junho de 2025

 

Empresas de Trump citam novamente Moraes e querem indenização

Alexandre de Moraes diz que papel do STF é evitar ditadura da maioria |  Agência Brasil

Moraes não espera essa reação das empresas de Trump

Hugo Henud
Estadão

O Tribunal do Distrito Médio da Flórida, nos Estados Unidos, expediu nesta terça-feira, 17, uma nova citação contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após um pedido das empresas Trump Media & Technology Group, ligada ao ex-presidente Donald Trump, e da plataforma de vídeos Rumble.

As companhias, que movem uma ação contra o magistrado, o acusam de censurar conteúdos publicados dessas redes sociais no Brasil.

SEGUNDA TENTATIVA – A nova notificação foi determinada depois que a primeira tentativa de citação, feita em março, foi frustrada. Procurado por meio do STF para comentar o caso, Moraes ainda não se manifestou. O espaço está aberto.

Moraes terá um prazo de 21 dias para apresentar uma resposta formal à ação ou apresentar uma petição para contestar o processo, conforme as regras processuais federais dos Estados Unidos.

Caso não se manifeste dentro desse período, a Justiça americana poderá declará-lo em revelia, permitindo que o caso avance com base apenas nas alegações apresentadas pelas empresas.

INDENIZAÇÃO – A solicitação da nova citação ocorreu após as duas companhias apresentarem, no dia 6 de junho, um aditamento à ação pedindo indenização por supostos prejuízos à reputação, perda de receita e oportunidades de negócio. O pedido foi protocolado no mesmo tribunal da Flórida, onde o caso tramita.

A Rumble e a Trump Media alegam que Moraes violou a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que garante a liberdade de expressão, ao ordenar a remoção de contas de influenciadores brasileiros de direita na plataforma e por outras supostas “tentativas de censura”.

Na petição do início de junho, as empresas também citaram o inquérito aberto contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como exemplo do que classificam como “abuso de autoridade” por parte de Moraes.

INVESTIGAÇÃO – A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Eduardo passou a ser investigado por supostamente buscar sanções internacionais contra o Brasil para pressionar o Supremo.

As empresas pedem que a Justiça americana declare as ordens de Moraes “inexequíveis” em território norte-americano, por violarem a Primeira Emenda.

Também solicitam indenização financeira e a responsabilização pessoal do ministro brasileiro.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Moraes tirou uma onda de valentão latino, ao enfrentar o império do Norte, pensando que estaria livre de represálias devido às fronteiras diplomáticas, mas a coisa não funciona bem assim. O dedo esticado do Tio Sam acabará por atingi-lo, no mínimo, moralmente. E para que tudo isso? Não era muito mais simples respeitar a lei, ao invés de tentar reinterpretá-la, como se fosse uma tese de mestrado? (C.N.)

Surpreso com nova queda nas pesquisas, Lula vive ‘Adeus, Lênin!’ nos trópicos

PETROBRAS E DENÚNCIAS DE CINGAPURA: “SIM! APURA!” – IPUB – Instituto de  Psiquiatria da UFRJ

Charge reproduzida do Arquivo Google

Bernardo Mello Franco
O Globo

No filme “Adeus, Lênin!”, uma senhora da Alemanha Oriental sofre um infarto, passa meses em coma e acorda sem saber que o Muro de Berlim havia caído. Para protegê-la do choque, o filho esconde a notícia e se esforça para simular um país e de um regime que não existem mais.

Um observador que dá expediente no Planalto cita a comédia alemã como metáfora do momento atual do governo. Dois anos e meio depois de voltar ao poder, Lula ainda não teria despertado para as mudanças na sociedade e na política.

QUEDA NAS PESQUISAS – O descompasso ajudaria a explicar seu mau desempenho nas pesquisas. Na semana que passou, o petista voltou a amargar 40% de reprovação no Datafolha. É o pior patamar já registrado em seus três mandatos. No fim do segundo, em dezembro de 2010, ele era aprovado por 83% dos brasileiros. Só 4% diziam rejeitar sua gestão.

Anos atrás, a popularidade de um presidente costumava espelhar os resultados da economia. Hoje a dinâmica é outra, e Lula se mostra surpreso ao ver que a recriação de programas antigos e o crescimento do PIB e da renda não parecem capazes de tirá-lo das cordas.

Na última década, a tecnologia transformou o modo de fazer e discutir política. O debate migrou dos palanques, onde o petista era imbatível, para as redes sociais, onde a oposição vence quase todas. A revolução digital também mudou o Congresso. Deputados que se engalfinhavam por espaço na Voz do Brasil hoje estão mais interessados em gravar vídeos curtos para o Instagram e o TikTok.

SEM VOLTA AO PASSADO – O nível da conversa piorou, mas não adianta sonhar com uma volta ao passado. Enquanto o campo progressista reclamava, a extrema direita aprendeu a operar o algoritmo a seu favor.

Sem concorrência nas redes, o bolsonarismo montou o que o professor Marcos Nobre chama de partido digital, uma máquina de produzir engajamento e voto. Essa engrenagem tem dado sucessivas surras no governo, como se viu na crise do Pix, na chamada taxação das blusinhas e no escândalo do INSS.

Em entrevista recente, a primeira-dama Janja admitiu que as novas formas de comunicação não chegaram ao Alvorada. “Vocês sabem que o meu marido é analógico, né? Ele não sabe usar os termos que a gente está acostumado a usar nas redes”, disse.

CELULAR DESGRAÇADO – Na quinta-feira, Lula manifestou inconformismo com esse novo mundo. “Não é possível você imaginar que pode fazer política com o desgraçado de um celular”, protestou, em discurso em Minas Gerais. “Não é possível que as pessoas não percebam a diferença entre governo que trabalha e governo que fica no celular”, insistiu.

O presIdente acrescentou que “o povo gosta do celular porque vê coisa muito rapidinho”. “O povo, às vezes, não gosta de coisa séria. Todo mundo sabe a preguiça que, muitas vezes, o aluno tem de ficar ouvindo o professor”, disse. O petista foi a sexta autoridade a falar numa solenidade enfadonha, assistida por uma claque levada por prefeitos aliados e pela audiência raquítica dos canais oficiais.

Candidato ao quarto mandato em 2026, Lula tem pouco tempo se quiser atualizar o repertório e se reconectar com o eleitor. No filme de Wolfgang Becker, a senhora só percebe que as coisas mudaram quando vê um helicóptero transportar uma estátua de Lênin arrancada do pedestal.

 

Escalada do conflito pode levar Irã a tomar decisão drástica, saiba qual é

Escalada do conflito pode levar Irã a tomar decisão drástica, saiba qual é
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Escalada do conflito pode levar Irã a tomar decisão drástica, saiba qual é

Se o Irã decidir fechar o Estreito de Ormuz, o mundo pode sentir o impacto direto no bolso. Um quinto de todo o petróleo global passa por essa rota estratégica – e bastaria um bloqueio para os preços dispararem.

Hoje, o barril gira em torno de US$ 70 (aproximadamente R$ 391). Mas especialistas alertam: com a escalada entre Irã e Israel, o valor pode saltar para US$ 130 (aproximadamente R$ 727), US$ 200 (aproximadamente R$ 1 118) ou até US$ 300 (aproximadamente R$ 1 677). Isso traria uma crise energética global comparável ao choque do petróleo de 1973, durante a Guerra do Yom Kippur.

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Fattah-1 do Irã representa um desafio sem precedentes para as defesas israelenses, diz mídia

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O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) informou que o país utilizou mísseis Fattah-1 para atacar Israel. Quais são as características deste míssil?
Fattah-1 foi apresentado pelo IRGC e pelas Forças Armadas iranianas em junho de 2023 e, segundo eles, foi produzido pelas Forças Aeroespaciais do IRGC.
É um míssil hipersônico de alta precisão, capaz de superar todos os sistemas antimísseis e possui excelente manobrabilidade, além de ser invisível aos radares.
Míssil cruza os céus de Tel Aviv após ataque de retaliação do Irã. Israel, 14 de junho de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 17.06.2025
Panorama internacional
Irã dispara mísseis contra alvos em Tel Aviv, Haifa, Jerusalém e Alta Galileia (VÍDEOS)

O Fattah-1 tem um alcance de 1.400 quilômetros e pode voar a uma velocidade de Mach 13 a 15 (16.000 a 18.500 quilômetros por hora).

De acordo com Global Defense News, veículo de comunicação especializado em questões de segurança e defesa, "o Fattah-1 do Irã representa um desafio sem precedentes para as defesas israelenses" porque, diferentemente dos mísseis balísticos tradicionais que seguem um arco previsível, o Fattah-1 é capaz de ajustar seu curso durante o voo.

"Isso significa que ele pode planar e alterar sua trajetória na atmosfera, dificultando sua interceptação", acrescenta o veículo.

Em relação ao seu sistema de propulsão, o Fattah-1 é baseado na tecnologia de combustível sólido, permitindo rápida aceleração e alta velocidade no lançamento.
Embora a capacidade máxima exata do míssil não tenha sido revelada, estimativas indicam que o peso da ogiva pode variar entre 530 e 450 quilos.
Veja as principais atualizações da escalada do conflito entre Israel e Irã - Sputnik Brasil, 1920, 18.06.2025
Veja as principais atualizações da escalada do conflito entre Israel e Irã
De acordo com fontes consultadas pelo jornal norte-americano The Washington Post, se o Irã mantiver seu ritmo de ataques contra Israel, as defesas antimísseis do país hebraico poderão resistir por apenas mais dez ou 12 dias.
De acordo com um especialista em mísseis consultado pela mídia, embora os interceptores Cúpula de Ferro sejam baratos e produzidos em massa, eles são tão ineficazes "quanto disparar uma arma de nove milímetros" contra os mísseis pesados do Irã.
Embora, segundo o veículo norte-americano, a intensidade dos ataques iranianos tenha diminuído, analistas alertam que mais da metade do arsenal de Teerã "permanece intacto" e que o país "possui um número desconhecido de mísseis que podem estar escondidos".

 

COLUNA CH / 18 DE JUNHO

TCU leva dez anos para atender pedido da CPI do Petrolão de auditoria na Petrobras

Sede do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília. (Foto: Divulgação).

O Tribunal de Contas da União (TCU) levou uma década para julgar finalmente uma solicitação da CPI da Petrobras de auditoria no balanço financeiro de 2014 da petroleira. À época ministro do TCU, José Múcio, atual ministro da Defesa, foi favorável aos pedidos da CPI. O processo se arrastou, José Múcio deixou o Tribunal em 2020 sem ver o desfecho da investigação que mirava “pagamentos indevidos”, revelados na Lava Jato, e falhas no teste de ‘impairment’ da refinaria Abreu e Lima.

Caducou

Como a CPI morreu lá em 2015, a resposta, que de nada vale, será encaminhada ao então presidente da comissão, Hugo Motta (Rep-PB).

Saiu sem saber

O pedido foi feito ao TCU pelo deputado Otávio Leite (RJ), à época tucano, mas que não conseguiu se eleger pelo União Brasil em 2022.

Que vergonha

A solicitação da CPI é datada de 27/04/2015, mas a decisão final só saiu na sessão de 11/06/2025. Feito o despacho, seguiu para o arquivo.

Sigilo mantido

Mesmo com a Lava Jato praticamente enterrada e passados dez anos, o lentíssimo TCU achou por bem manter o sigilo pedido pela Petrobras.

Como esta coluna explicou, além dos sete países mais ricos, o Canadá convidou outros seis países como “observadores”. O Brasil ficou de fora. (Foto: Ricardo Stuckert)

Lula virou porta-voz de Putin para criticar o G7

Lula (PT) se prestou ao papel de porta-voz de Vladimir Putin, ao afirmar no Canadá que o G7, grupo de países mais ricos do mundo, “nem deveria existir mais”. Como a declaração de Lula não repercutiu, o próprio russo se posicionou nos mesmos termos, indicando um jogo combinado. Putin está chateado porque já não é aceito em reuniões do G7 desde que invadiu a Ucrânia, há mais de três anos. E Lula se irritou por ter sido convidado apenas para a “reunião ampliada” do grupo.

Diz que não estou

O brasileiro também tentou posar para foto com o presidente dos EUA, Donald Trump, mas foi solenemente ignorado.

Brasil barrado

Como esta coluna explicou, além dos sete países mais ricos, o Canadá convidou outros seis países como “observadores”. O Brasil ficou de fora.

Fila do gargarejo

Lula e dirigentes de outros países menos relevantes foram convidados para a “reunião ampliada” do G7, só com assento garantido na platéia.

Poder sem Pudor

Qual o problema?

Menezes Pimentel era interventor no Ceará, na era Getúlio Vargas, quando soube que um prefeito fazia sua campanha com dinheiro público. Mandou chamar o homem: “⁠Disseram-me que o senhor, vejam só, estaria usando verba da prefeitura na campanha política! O que o sr. tem a dizer?” O prefeito coçou a orelha e ponderou: “Mas, doutor Pimentel, é que eu já estava gastando até do meu...”

Itamaraty mentiu

O Itamaraty de Lula mentiu em nota ao afirmar não ter sido informado da visita oficial de delegação a Tel Aviv, surpreendida pela guerra. Em nota, os brasileiros lamentaram que o comunicado do governo “mais se assemelha a reprimenda” do que a solidariedade e proteção esperadas.

Maior cara-de-pau

Engraçado o Itamaraty fazer “alertas de segurança” para brasileiros que viajaram aos EUA para acompanhar o Mundial de Clubes da Fifa. A cartilha chama atenção para coisas tipo “batedores de carteira”.

Amorim faz vergonha

Celso Amorim fez vergonha ao igualar as mulheres vitimas de agressão pelo regime do Irã a bandidos condenados à morte de nos EUA. Ouviu a invertida de Dan Baer, ex-embaixador do governo Obama: “Isso não é moralmente aceitável”. O aspone de Lula ficou com cara de bunda.

Banca um usado

Para alugar a frota para Lula desfilar no Canadá, ao custo de R$1,3 milhão, o Itamaraty precisou abrir o bolso com um sinal, uma merreca, dado o valor total: R$40,8 mil. Já dá para comprar um usado.

Frase do dia---“Mais uma acusação mentirosa, sem pé nem cabeça”

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sobre indiciamentos na suposta “Abin paralela”

A conversa é dinheiro

O Whatsapp, um dos apps mais utilizados do Brasil, vai passar a exibir anúncios aos usuários em partes do aplicativo. A Meta, que também é dona do Facebook, insiste que vai usar “mínimo” de dados dos usuários.

Próximo semestre

Após a leitura no Congresso do requerimento da CPI para investigar o roubo aos aposentados, os partidos indicarão os 15 senadores e 15 deputados para a comissão. A pizza está no forno: mesmo minoritário no Congresso, o governo deve ter a maioria. Promessa de Alcolumbre.

Na pressão

A cúpula da Sintect-RJ, sindicato de trabalhadores dos Correios, chegou nesta segunda em Brasília. Deve usar carros de som, faixas e gritaria para protestar contra a penúria que vive os funcionários.

Rejeição geral

Não que precisasse de pesquisa para saber o resultado, mas 76% dos brasileiros rejeitam o indecoroso aumento no número de deputados, que pode chegar a 531. O levantamento é do Datafolha.

Pensando bem...

...além de pipoqueiro e baleiro, pré-candidato ao Senado também virou profissão de risco.