Donald Trump e Nicolás Maduro, presidentes de EUA e Venezuela Foto: REUTERS/Montagem IstoE
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que os “dias de Nicolás Maduro estão contados“, reforçando sua posição dura em relação ao governo venezuelano, e que considera ataques no México e na Colômbia, países com grande fluxo de drogas.
A declaração foi dada durante entrevista publicada no site Politico nesta terça-feira, 9. Ao ser questionado se descartaria a possibilidade de uma invasão terrestre na Venezuela, o republicano evitou uma resposta direta.
“Não quero falar com vocês sobre estratégia militar”, disse Trump. Na sequência, o americano afirmou que um de seus principais objetivos é garantir que o “povo venezuelano seja bem tratado”: “Quero que o povo venezuelano, muitos dos quais vivem nos Estados Unidos, seja respeitado“.
Segundo ele, a comunidade venezuelana tem demonstrado grande apoio a seu projeto. “Eles têm sido extraordinários comigo. Votaram em mim com 94% ou algo assim. Quero dizer, é incrível.”
Mesmo afirmando estar empenhado em uma agenda de paz no exterior, o republicano enfatizou que poderia ampliar ainda mais as ações militares na América Latina contra alvos que, segundo ele, estão ligados ao narcotráfico, incluindo o México e a Colômbia.
Líderes da direita americana teriam alertado o presidente dos EUA de que uma invasão terrestre no país seria uma linha vermelha para os conservadores que votaram nele em parte para acabar com as guerras no exterior.
Ao prosseguir com sua política de militarização, o Japão concentra suas forças na ilha mais próxima a Taiwan, Yonaguni, aportando o maior acúmulo de recursos militares em pelo menos quatro décadas, informa a agência Bloomberg.
Localizada a apenas 110 quilômetros a leste de Taiwan, a ilha de Yonaguni torna-se um posto avançado que o Japão, junto com o governo norte-americano, quer militarizar para confrontar a China em um eventual conflito.
"Ao longo da cadeia de 160 ilhas de Ryukyu, o Japão está construindo rapidamente baterias de mísseis, torres de radar, depósitos de munição e outras instalações de combate", refere a matéria.
Segundo a publicação, o governo japonês começa a implantar grandes forças militares e instalações na ilha de Kyushu, a mais meridional das quatro principais ilhas do Japão, incluindo caças F-35 e mísseis de longo alcance, e expande o corpo de fuzileiros navais dos EUA, conhecido como equipe de desembarque rápido.
A premiê japonesa, Sanae Takaichi, prometeu atingir um nível de gastos com defesa de 2% do PIB neste ano fiscal, dois anos antes do previsto — uma declaração que mereceu elogios da administração Trump.
O porta-voz das Forças Armadas chinesas, Jiang Bin, disse que Tóquio "violou repetidamente as restrições da Constituição pacifista", referindo-se ao aumento planejado do orçamento militar do governo japonês.
Jiang disse que o Japão está "aumentando drasticamente os gastos com defesa, incentivando a exportação de armas letais e buscando modificar os três princípios antinucleares", o que, em sua opinião, indica um "ressurgimento do militarismo".
"Pedimos ao Japão que respeite rigorosamente as obrigações que o direito internacional impõe ao país derrotado, pare de desafiar a ordem internacional do pós-guerra e não diga uma coisa e faça outra", declarou Jiang Bin.
Entretanto, conforme a publicação, parte significativa da população civial que mora na ilha de Yonaguni está preocupada com o aumento da infraestrutura militar na localidade.
"Alguns dos cerca de 1.500 habitantes da ilha estão ficando cada vez mais nervosos com o fornecimento de armas e estão buscando mais clareza das autoridades japonesas sobre seus planos futuros", afirma a agência.
O Ministério das Relações Exteriores da Chinadeclarou que o ressurgimento do militarismo japonês e o fortalecimento do poder militar do Japão são inaceitáveis e expressou preocupação com a mudança na ordem internacional do pós-guerra.
Testemunha que PT impediu de depor na CPMI relatou mesada milionária de Lulinha
Senador Carlos Viana, presidente CPMI, e o deputado Alfredo Gaspar, relator da CPMI, durante sessão da CPMI do INSS. (Foto: José Cruz/Agência Brasil).
Cláudio Humberto
Agora faz todo sentido o desespero do PT, em 2 de outubro, para impedir a convocação à CPMI do roubo a aposentados do desconhecido Edson Claro Medeiros Jr, que recebia tratamento de “testemunha-bomba”. E era mesmo. Ex-braço direito de Antônio Camilo Antunes, o Careca do INSS, Edson Claro foi barrado pelo governo petista na CPMI, mas contaria à Polícia Federal que Careca pagou a políticos e a gente influente. Filho de Lula (PT), Lulinha teria recebido R$25 milhões, mais R$300 mil mensais.
Edson é o cara
Com Edson Claro levando pânico a petistas como Paulo Pimenta (RS), Adriana Ventura (Novo-SP) concluiu: “Chegamos ao cara”. De fato.
No comando
Edson é uma das 60 testemunhas vetadas na CPMI. O Planalto parece conhecer o “potencial destruidor” de cada uma delas, e define os vetos.
Homem-bomba
O senador Rogério Marinho (PL-RN) revelou que Edson Claro não falou à CPMI, mas já prestou depoimentos à PF que somam mais de 70 horas.
Mundo da lua
Um dos pedidos para convocar Edson Claro foi do petista desavisado Rogério Correia (MG), obrigado a pagar o mico de retirar o requerimento.
Botelho foi estagiário de Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça de Lula. É crítico da Lava Jato e pró-descriminalização das drogas. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
Amigo no jato atuou na Lava Jato que Toffoli anulou
O advogado Augusto de Arruda Botelho, que atua na defesa de um dos diretores do Banco Master e esteve em voo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, é conhecido no STF desde outros processos, como a Lava Jato. Botelho defendeu Márcio Faria, da Odebrecht e que até puxou cadeia no processo sobre a pilhagem da Petrobras. Boa parte da investigação foi anulada por canetadas de Toffoli, que enxergou “conluio” da força tarefa com a Vara de Curitiba.
Armação
Botelho foi personagem em trama com dossiê desqualificando delegados da PF na Lava Jato, acusados de criticar o PT e elogiar o PSDB.
Bicho pegou
O rolo foi tamanho que, em abril de 2016, o advogado chegou a ser indiciado criminalmente. A PF não provou que ele pagou pelo dossiê.
Já te vi
Botelho também é membro do “Prerrogativas”, grupo de advogados petistas que atuou no desmonte da operação Lava Jato.
Poder sem Pudor
Deputado sob vigilância
Acusado de atrair parlamentares para seu partido, o PSD, em 1993, na pré-história do mensalão, o deputado Nobel Moura (RO) virou alvo. Assediado pela imprensa, refugiou-se no gabinete de um vizinho, o deputado mineiro Aécio Neves. A preocupada e engajada secretária ligou para Aécio, em Belo Horizonte, implacável: “O Nobel, aquele do PSD, esteve aqui. Estava se escondendo de alguém. Mas o senhor não se preocupe, ele ficou quietinho. Não mexeu em nada. Mesmo porque estava assim de segurança de olho nele...”
Fim da novela
Sem surpresa para leitores da coluna, o União Brasil expulsou o lulista Celso Sabino, agarrado ao cargo como carrapato. O diretório do Pará, que era presidido pelo ministro do Turismo, sofrerá intervenção.
Já o Brasil...
O superávit comercial da China ultrapassou US$1 trilhão em 12 meses. Só em novembro vendeu mais que comprou US$111,7 bilhões, quase 20 vezes a mais que o raquítico superávit do Brasil, de US$5,8 bilhões.
Veto inaceitável
Começa a azedar a federação PP-União Brasil. O PP não quer Sérgio Moro favorito ao governo do Paraná, “A imposição de vetos arbitrários é inaceitável”, diz Antonio Rueda, presidente do partido do senador.
Partidão
Neste momento, a federação União-Progressista tem 109 deputados na Câmara e 12 senadores, dos quais apenas cinco precisam renovar o mandato nas eleições do ano que vem.
Frase do dia:“O PT trata irresponsabilidade como método de governo”
Rubinho Nunes (União), vereador de São Paulo, sobre o jeito petista de governar
Caiado em alta
Pré-candidato à Presidência da República, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União-Brasil), conseguiu respaldo do eleitor goiano. Caiado é aprovado por 85,6% do eleitorado, aponta Paraná Pesquisas.
Pai e filho
Vai ser nesta terça-feira (9) o primeiro encontro entre Flávio Bolsonaro e o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, desde que o senador foi anunciado candidato do PL para disputar a Presidência da República em 2026.
Não passa nada
Tem pouca chance de render alguma coisa a CPI do Crime Organizado, aparelhada pelo governo Lula no Senado. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, irá dar as caras por lá. Mas não será incomodado.
Troca
Ex-deputada federal, Manuela d’Ávila se filia hoje (9) ao Psol, após mais de 20 anos no PCdoB, onde tentou ser vice-presidente na chapa petista de Fernando Haddad. O final com os comunistas não foi nada amistoso.
Pensando bem…
…2025 custou tão caro aos brasileiros que o governo Lula já quer taxar.