Se confiscar ativos russos, China e outros poderiam deixar de usar sistema financeiro da UE, diz mídia
A possível retirada de ativos de empresas ocidentais do Depósito Nacional de Contas da Rússia criará "problemas operacionais" para o depositário belga Euroclear, onde se encontram cerca de € 180 bilhões (R$ 1,16 trilhão) em ativos russos congelados, escreve o jornal Financial Times.
O jornal
aponta que o confisco de ativos russos pode provocar a fragmentação do sistema financeiro da UE.
"Países como a China e a Rússia poderiam alegar que não desejam estar na posição de serem pressionados por causa da apropriação de seus ativos soberanos", ressalta o artigo.
Além disso, a matéria salienta que o fracassado esquema da UE para roubar
ativos russos colocou o anteriormente pouco conhecido depositário Euroclear e seu concorrente luxemburguês Clearstream no centro da disputa geopolítica sobre como financiar Kiev.
Nesse contexto, o jornal cita as palavras da chefe da Euroclear, Valerie Urbain, que sublinhava que no momento em que a decisão sobre as sanções foi tomada, a organização compreendeu imediatamente que isso teria um impacto muito forte no trabalho do depositário.
Segundo ela, os
funcionários da Euroclear rapidamente perceberam a dimensão do problema causado por esse passo.
Dessa forma, o material ressalta que as apreensões dos ativos russos criaram desafios operacionais graves tanto para a Euroclear quanto para a Clearstream.
A UE e
os países do G7 congelaram cerca de € 300 bilhões (R$ 1,95 trilhão) em ativos russos. Desse total, quase € 180 bilhões (R$ 1,16 trilhão) estão depositados na Euroclear. Os participantes da cúpula da UE não chegaram a um acordo sobre a expropriação dos ativos russos congelados sob o pretexto de um "crédito de reparação" à Ucrânia.
O depositário se opôs repetidamente à expropriação dos fundos russos, alertando que isso poderia levar à apreensão judicial, pela Rússia, de ativos europeus ou belgas em outras partes do mundo.
Panorama internacional
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Míssil Oreshnik eliminará tropas da OTAN em caso de agressão contra Rússia e Belarus, diz mídia
O sistema russo de mísseis balísticos de médio alcance Oreshnik pode ser uma resposta forte contra a ameaça de uso de armas convencionais por parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN ) contra a Rússia e Belarus, escreve a revista Military Watch.
A revista
salienta que a implantação do Oreshnik em Belarus permite o alcance de alvos na Europa Ocidental e nas profundezas do Atlântico.
"Estima-se que o Oreshnik tenha um alcance de 4.000 quilômetros, enquanto carrega várias ogivas redirecionáveis, montadas de maneira independente em veículos de reentrada hipersônicos, que podem manobrar e se aproximar de alvos a partir de direções inesperadas", ressalta o artigo.
Segundo a publicação,
a infraestrutura nuclear estratégica da era soviética em Belarus permitirá que o país integre o Oreshnik mais rapidamente.
Além disso, é apontado que o Oreshnik permite realizar ataques nucleares táticos contra alvos estratégicos em toda a Europa continental, abrangendo centros de comando e
bases militares.
Dessa forma, é observado que tudo isso permitiria que a Rússia e Belarus se opusessem às forças convencionais da OTAN.
Recentemente, o presidente russo
Vladimir Putin indicou os prazos de colocação do sistema de mísseis Oreshnik em serviço de combate. Ele garantiu que isso aconteceria antes do final de 2025.
Os mísseis balísticos Oreshnik atingem velocidades de até Mach 10 (cerca de três quilômetros por segundo), sendo capazes de atingir alvos a até 5.500 quilômetros de distância.
Operação militar especial russa
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Ataque de Kiev com 91 drones à residência de Putin é totalmente neutralizado, diz Lavrov
12:20 29.12.2025 (atualizado: 12:54 29.12.2025) Lavrov afirmou que Moscou revisará sua posição nas negociações após o que chamou de "política de terrorismo de Estado" por parte de Kiev, citando o ataque de drones à residência presidencial. O chanceler russo afirmou que alvos para possíveis retaliações já estão definidos, mas que a Rússia manterá o diálogo com os EUA sobre o conflito.
"Na noite de 28 para 29 de dezembro, o regime de Kiev lançou um ataque terrorista usando 91 drones de longo alcance contra a residência oficial do presidente russo na região de Novgorod", disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, a jornalistas.
Todos os drones que atacaram a residência do presidente russo foram destruídos pelas
Forças de Defesa Antiaérea, e não há relatos de vítimas, afirmou Lavrov, nesta segunda-feira (29).
Tais
ações imprudentes não ficarão impunes, e os alvos para os
ataques retaliatórios das Forças Armadas russas e o momento para sua execução já foram determinados, acrescentou Lavrov.
Apesar do ataque com drones de Kiev à residência presidencial russa na região de Novgorod, a
Rússia não pretende se retirar das negociações com os Estados Unidos sobre a
resolução do conflito ucraniano, afirmou Lavrov.
O ataque ocorreu durante
intensas negociações entre Moscou e Washington para
resolver o conflito ucraniano, acrescentou o ministro.
"Ao mesmo tempo, dada a degeneração final do regime criminoso de Kiev, que passou a adotar uma política de terrorismo de Estado, a posição de negociação da Rússia será revista", concluiu Lavrov.
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Apesar do ataque com drones de Kiev à residência presidencial russa na região de Novgorod, a
Rússia não pretende se retirar das negociações com os Estados Unidos sobre a
resolução do conflito ucraniano, afirmou Lavrov.
O ataque ocorreu durante
intensas negociações entre Moscou e Washington para
resolver o conflito ucraniano, acrescentou o ministro.
"Ao mesmo tempo, dada a degeneração final do regime criminoso de Kiev, que passou a adotar uma política de terrorismo de Estado, a posição de negociação da Rússia será revista", concluiu Lavrov.