sábado, 17 de março de 2018

TRIBUNA DA IMPRENSA

1- TIROTEIO NO COMPLEXO DO ALEMÃO MATA BEBÊ E UMA MULHER; 2- DESEMBARGADORA QUE ACUSA MARIELLE DE SER LIGADA AO COMANDO VERMELHO SOLTOU CHEFÃO DA “MÁFIA DOS INGRESSOS”

REDAÇÃO -

Um tiroteio entre policiais militares e traficantes, no Complexo do Alemão, na noite desta sexta-feira (16), resultou na morte de um bebê e de uma mulher, além de vários feridos. De acordo com a Polícia Militar (PM), criminosos que estavam em um automóvel atiraram contra uma viatura baseada na confluência das avenidas Itaóca e Itararé, as duas principais vias da região.

O bebê foi atingido pelo tiroteio e mulher que o carregava também ficou ferida. Uma outra mulher, ainda não identificada, segundo a PM, acabou morta. Dois criminosos foram feridos e presos. Por causa do confronto, os moradores realizaram um protesto que obrigou à interdição das avenidas.

O Batalhão de Choque foi enviado ao local para controlar a situação e desobstruir as vias. A PM informou que ainda não tinha o nome das vítimas. Segundo a assessoria da corporação, houve confrontos em vários pontos do Complexo do Alemão, podendo haver outros feridos. A polícia está percorrendo os hospitais da região para checar se houve o ingresso de criminosos feridos. (por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil)

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Desembargadora que acusa Marielle de ser ligada ao Comando Vermelho soltou chefão da “máfia dos ingressos” na Copa


Por Kiko Nogueira, no DCM – A desembargadora Marilia Castro Neves, do TJ do Rio de Janeiro, acusou Marielle Franco no Facebook de estar “engajada com bandidos”. “A questão é que a tal Marielle não era apenas uma ‘lutadora’, ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu ‘compromissos’ assumidos com seus apoiadores. Ela, mais do que qualquer outra pessoa ‘longe da favela’ sabe como são cobradas as dívidas pelos grupos entre os quais ela transacionava”, escreveu.

Criticada, apagou a postagem.

À coluna de Mônica Bergamo, tentou se explicar.

Deu a sua opinião como “cidadã” (um clássico bastante utilizado por gente da estirpe de Deltan Dallagnol) na página de um colega já que não atua na área criminal.

“Eu postei as informações que li no texto de uma amiga”, afirma.

“A minha questão não é pessoal. Eu só estava me opondo à politização da morte dela. Outro dia uma médica morreu na Linha Amarela e não houve essa comoção. E ela também lutava, trabalhava, salvava vidas”.

A doutora Marília é atuante nas redes sociais. Antipetista convicta, claro. Admiradora de Sergio Moro, a quem classifica como “juiz templário”, sabe Deus o que isso significa.

Em 2017, comentou sobre um “excelente e aprofundado estudo que o autor, um advogado, fez sobre as relações íntimas que a esquerda mantém com o Crime Organizado. Leitura obrigatória para os que se dizem ‘esquerda moderada’, porque podem ser confundidos com ‘criminosos moderados'”.

Marília é uma fervorosa combatente contra a corrupção, mas ficou famosa em 2014 por motivos outros: mandou soltar o chefão da chamada “máfia dos ingressos”, Raymond Whelan.

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